Herança com liquidez garantida: como o seguro de vida preserva o patrimônio

Pensar na sucessão patrimonial é mais do que uma responsabilidade financeira. É, acima de tudo, um cuidado com quem amamos. A certeza de que seu patrimônio será transferido às pessoas certas e quando elas mais precisam é o que move todo o planejamento. 

No entanto, a herança, por mais significativa que seja, carrega consigo um ônus considerável: a burocracia do inventário e os custos tributários. 

Quando um bem é herdado, como um imóvel ou investimentos, os herdeiros devem pagar taxas e impostos. Eles também precisam cobrir honorários de advogados para que a partilha de bens aconteça. 

É nesse ponto que surge o principal desafio: a falta de liquidez. Como pagar impostos sobre um patrimônio que ainda está “travado” no processo de inventário? 

Este conteúdo foi elaborado para desmistificar o processo de transferência patrimonial e apresentar estratégias eficientes que fortalecem a liquidez na sucessão.  

Você entenderá a diferença entre herança e sucessão patrimonial, as regras de partilha de bens e, principalmente, como o seguro de vida atua como uma ferramenta estratégica e fundamental: já que não entra no inventário, é isento de Imposto de Renda e chega aos beneficiários rapidamente e sem descontos. 

Confira a seguir e boa leitura! 

O que é herança? 

Em termos jurídicos, herança é o conjunto de bens, direitos e obrigações (dívidas) deixados por uma pessoa falecida (o autor da herança) a seus sucessores. Ela representa o patrimônio total que será transmitido aos herdeiros após a morte, por meio do processo de sucessão. 

A herança não se restringe apenas aos ativos (casas, carros, investimentos); ela também inclui as dívidas. A lei brasileira diz que os herdeiros devem pagar as dívidas do falecido. Mas isso é só até o valor da herança que receberam. O patrimônio pessoal do herdeiro não é usado para quitar débitos do falecido. 

Qual a diferença entre herança, patrimônio e sucessão patrimonial? 

Embora frequentemente usados como sinônimos no dia a dia, estes termos possuem significados técnicos distintos: 

  • Patrimônio: é o conjunto de bens, direitos e obrigações (o ativo e o passivo) de uma pessoa em vida. 
  • Herança: é o conjunto de bens e obrigações que é transmitido aos herdeiros após a morte. A herança é o patrimônio post-mortem. 
  • Sucessão patrimonial: é o processo legal e formal pelo qual a herança é transmitida do falecido aos herdeiros. É o mecanismo que culmina na partilha de bens. 

Entender essa distinção é crucial, pois as estratégias de planejamento se concentram em otimizar o processo de sucessão patrimonial para proteger o patrimônio e garantir a liquidez da herança. 

O que é patrimônio líquido e como é calculado? 

O conceito de patrimônio líquido é fundamental para a análise financeira, inclusive no contexto de uma herança. 

Patrimônio Bruto (PB) é o valor total de todos os ativos da pessoa (bens e direitos). Já o Patrimônio Líquido (PL) representa a riqueza real da pessoa, ou seja, o que sobra após a quitação de todas as obrigações e dívidas. Ele é calculado pela diferença entre os ativos e os passivos: 

PL = Ativo (Bens e Direitos) – Passivo (Obrigações e Dívidas) 

O PL é o que será, essencialmente, a base de cálculo para a herança (o que de fato será transmitido). A gestão e a proteção do PL em vida são os objetivos centrais do planejamento sucessório. 

Como funciona a herança no Brasil? 

Depois de entender o que compõe o patrimônio e a herança, é crucial saber como funciona a herança no Brasil. A legislação brasileira é rigorosa em proteger a família e, por isso, estabelece regras claras sobre quem herda, em que ordem e qual proporção dos bens pode ser disposta em vida. 

Regras da sucessão patrimonial 

O processo sucessório é regido principalmente pelo Código Civil brasileiro, que define dois tipos de sucessão: 

  • Sucessão Legítima: ocorre quando o falecido não deixou testamento, ou quando o testamento existente é considerado nulo ou caduco.  
  • Sucessão Testamentária: ocorre pela manifestação de vontade expressa em testamento. Contudo, a liberdade de testar é limitada: o testador só pode dispor livremente de 50% do seu patrimônio. Os outros 50% constituem a “Legítima” e são obrigatoriamente destinados aos Herdeiros Necessários (descendentes, ascendentes e cônjuge/companheiro). 

Qual é a ordem de sucessão e partilha de bens? 

A lei brasileira estabelece uma ordem de preferência para a chamada dos herdeiros à sucessão, que deve ser rigorosamente respeitada: 

  • Descendentes (Filhos, Netos): são os primeiros na ordem de herança, concorrendo com o cônjuge ou companheiro, dependendo do regime de bens do casamento/união. 
  • Ascendentes (Pais, Avós): herdam se não houver descendentes. Também concorrem com o cônjuge/companheiro. 
  • Cônjuge/Companheiro Sobrevivente: herda a totalidade se não houver descendentes ou ascendentes. 
  • Colaterais (Irmãos, Sobrinhos, Tios): são chamados se não houver herdeiros necessários ou cônjuge/companheiro. 

A partilha de bens é a divisão final do patrimônio deixado, que pode ser feita por meio de inventário (judicial ou extrajudicial). O inventário é o procedimento formal para apurar os bens, pagar as dívidas do falecido e, essencialmente, calcular o ITCMD (Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação) devido. 

Quais bens entram na herança e quais não entram? 

Em regra, todo o patrimônio líquido do falecido entra na herança e passa pelo inventário. No entanto, há ativos que, por serem indenizatórios ou terem regras específicas, são excluídos da herança. Isso garante mais liquidez para os beneficiários. 

Bens que entram na herança (sujeitos a inventário): 

  • imóveis (casas, apartamentos, terrenos). 
  • veículos. 
  • contas bancárias (exceto o limite para pequenas movimentações). 
  • investimentos tradicionais (ações, fundos de investimento, títulos públicos/privados, etc.). 

Bens que não entram na herança (transmissão direta): 

  • Seguro de Vida: o capital segurado é uma indenização, não um bem patrimonial. Por isso, não entra na herança, não está sujeito ao ITCMD e é pago diretamente aos beneficiários. 
  • Planos de Previdência Privada (VGBL e PGBL): sob a ótica sucessória, são geralmente tratados como contratos securitários ou de natureza não hereditária, sendo pagos diretamente aos beneficiários. 
  • Valores do FGTS e PIS/PASEP: são pagos aos dependentes habilitados perante a Previdência Social. 

Tributação sobre herança 

Após a morte e a abertura do processo de sucessão, a principal barreira para a efetiva transferência patrimonial é a tributação. Antes que a partilha de bens possa ser finalizada e os ativos liberados para os herdeiros, o imposto sobre a herança precisa ser integralmente quitado. 

É nesse momento que a falta de liquidez se torna um desafio crítico. 

Quando a herança é composta por imóveis ou investimentos de longo prazo, os herdeiros precisam de recursos imediatos para arcar com impostos e custos do inventário. Sem esse dinheiro, o processo pode atrasar e, em muitos casos, forçar a venda dos seus bens em condições desfavoráveis, comprometendo parte do próprio patrimônio construído ao longo dos anos. 

O que é ITCMD e como ele é calculado? 

ITCMD (Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação) é o imposto estadual cobrado sobre a transmissão gratuita de quaisquer bens ou direitos em razão da morte (causa mortis) ou de doação (inter vivos). 

  • Fato gerador: no caso da herança, o fato gerador é a transmissão da propriedade do falecido para os herdeiros. 
  • Base de cálculo: o ITCMD é geralmente calculado sobre o valor venal (valor de mercado) dos bens no momento da abertura da sucessão. 

O pagamento deste imposto é uma condição essencial para a homologação do inventário e a consequente partilha de bens. 

Diferenças nas alíquotas por estado 

A alíquota do ITCMD é definida por cada estado da federação, respeitando um limite máximo estabelecido pelo Senado Federal, que atualmente é de 8%. 

  • Alíquotas progressivas: muitos estados adotam alíquotas progressivas, o que significa que a taxa de imposto aumenta conforme o valor total do patrimônio transmitido. 
  • Impacto no planejamento: essa variação estadual reforça a necessidade de um planejamento sucessório que considere a legislação tributária do estado onde o inventário será processado ou onde os bens estão localizados. 
  • Mudanças Legais: além disso, é crucial estar atento às discussões legislativas, pois o cenário tributário, como as regras do ITCMD, está sujeito a mudanças, como as discutidas a partir de 2025. 

Tem que pagar imposto de renda sobre herança? 

Em geral, o recebimento da herança em si é isento de Imposto de Renda (IR) para o herdeiro. A tributação principal é o ITCMD. 

No entanto, há uma regra importante relacionada à declaração: 

  • Transferência pelo valor histórico: se o bem for transferido pelo mesmo valor que o falecido declarava em vida, não há ganho de capital para o espólio (o conjunto de bens) e, portanto, não há IR. 
  • Transferência pelo valor de mercado: se os herdeiros optarem por atualizar o valor do bem para o preço de mercado na declaração de espólio (o que é comum para ter um custo de aquisição maior no futuro), a diferença entre o valor histórico e o valor de mercado atualizado pode gerar ganho de capital, sendo este ganho tributado pelo Imposto de Renda. 

E o seguro de vida entra na herança? 

Esta é uma das perguntas mais importantes no planejamento sucessório. Muitas pessoas consideram o seguro de vida como mais um ativo a ser dividido no inventário, mas a lei é clara e o posiciona como uma das ferramentas mais eficazes para garantir a liquidez patrimonial e a tranquilidade dos beneficiários. 

A resposta, de forma geral, é não: o seguro de vida não entra na herança. 

Diferença entre seguro de vida e herança 

A principal razão pela qual o seguro de vida não é considerado herança reside na sua natureza legal: 

  • Natureza indenizatória: o capital segurado é uma indenização, não um bem patrimonial. Não é um ativo que existia no patrimônio do falecido. Ele nasce da celebração de um contrato (a apólice) e é pago pela seguradora diretamente aos beneficiários indicados no contrato. 
  • Exclusão do inventário: por ter natureza indenizatória, o seguro de vida não faz parte da massa hereditária e, consequentemente, não é incluído no processo de inventário. Isso elimina a burocracia e a morosidade do processo judicial ou extrajudicial. 

Quem recebe o seguro? 

Os valores do seguro de vida são pagos às pessoas indicadas na apólice como beneficiárias. 

  • Indicação livre: o titular do seguro tem a liberdade de escolher quem serão os beneficiários e em qual proporção. Esta escolha não está limitada à ordem da sucessão legítima (herdeiros necessários), permitindo que o segurado destine recursos a quem desejar, como um parceiro de união estável, amigos, ou até mesmo instituições. 
  • Agilidade e isenção fiscal: a indenização é paga de forma ágil pela seguradora, geralmente mediante a apresentação da certidão de óbito e dos documentos dos beneficiários. Além disso, o valor é isento de Imposto de Renda e, o mais importante, isento de ITCMD (Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação). 

Essa isenção dupla torna o seguro de vida o produto financeiro mais líquido e eficiente para custear as despesas imediatas da sucessão, como o ITCMD dos demais bens e os honorários advocatícios. 

Como planejar a transferência patrimonial em vida? 

O planejamento sucessório em vida é a melhor forma de garantir que a sua vontade seja cumprida, evitar litígios entre herdeiros, e reduzir a carga tributária sobre a herança. 

Ao realizar a transferência patrimonial enquanto está em vida, é possível escolher instrumentos legais que otimizam a sucessão e fornecem mais segurança e liquidez à sua família. 

Doações, Usufruto e Testamento 

Existem três ferramentas principais para formalizar o desejo de transferência patrimonial: 

  • Testamento: é um ato unilateral e revogável que permite à pessoa dispor de parte do seu patrimônio (50% da totalidade dos bens). 
  • Doação com reserva de usufruto: permite a transferência patrimonial de bens imóveis em vida para os herdeiros, mas o doador (proprietário original) reserva para si o direito de usufruir do bem (morar, alugar, receber frutos) até o seu falecimento. O ITCMD é pago no momento da doação, o que pode ser uma vantagem fiscal e burocrática, pois evita que o bem entre no inventário. 
  • Seguro de vida: embora não seja uma forma de transferência de propriedade de bens como imóveis ou ações, o seguro de vida é o instrumento mais rápido e líquido para garantir recursos financeiros para os beneficiários.

Conclusão 

O planejamento sucessório vai muito além da simples transferência patrimonial; é um ato de amor e de responsabilidade financeira para com sua família. Ao entender as complexidades e os riscos da falta de liquidez na herança, torna-se evidente que depender apenas da partilha de bens em inventário é oneroso e demorado. 

O seguro de vida se destaca como a ferramenta mais eficiente para contornar esses desafios. E o Seguro de Vida Omint conta com soluções personalizadas que se encaixam perfeitamente no seu planejamento sucessório.  

Perguntas Frequentes (FAQ) 

Esta seção utiliza as dúvidas mais relacionadas às palavras-chave (Pessoas Também Perguntam) para capturar tráfego orgânico e fornecer respostas diretas sobre os temas abordados. 

O que é herança patrimonial? 

Herança patrimonial é a designação popular para o conjunto de bens, direitos e obrigações (o patrimônio líquido) deixado por uma pessoa após sua morte. Este patrimônio é transmitido aos herdeiros por meio do processo de sucessão patrimonial. 

Como funciona a nova lei sobre herança? 

Em 2025, o Código Civil e a legislação tributária brasileira estão em constante debate sobre as regras do ITCMD e outros aspectos da sucessão. As principais discussões envolvem a possibilidade de exclusão do cônjuge da herança em certas situações e a reforma tributária que pode impactar a alíquota do ITCMD. É fundamental consultar um especialista para entender como as mudanças podem afetar seu planejamento. 

Como é feita a partilha de bens? 

partilha de bens é a divisão final da herança entre os herdeiros. Ela é feita após a quitação das dívidas do falecido e do ITCMD. Pode ocorrer de duas formas: 

  • Inventário extrajudicial: mais rápido e menos custoso, realizado em cartório, se todos os herdeiros forem maiores, capazes e estiverem em consenso. 
  • Inventário judicial: ocorre quando há herdeiros incapazes, menores de idade, ou quando não há consenso entre as partes. 

Qual a diferença entre herança e sucessão? 

Herança é o conjunto de bens e obrigações transferidos. Sucessão patrimonial é o processo legal e formal que concretiza a transferência da herança aos herdeiros. Em suma, a sucessão é o “como” a herança é transmitida. 

Como transferir patrimônio para os filhos? 

transferência patrimonial para os filhos pode ser feita de diversas maneiras, sendo as mais comuns: 

  • Doação com reserva de usufruto: permite a transferência imediata da propriedade com a retenção do direito de uso em vida. 
  • Testamento: instrumento que destina a parte disponível do patrimônio. 
  • Holding familiar: transferência de cotas sociais em vez de ativos diretos. 

Qual investimento não entra no inventário? 

O principal investimento que não entra no inventário, e que oferece liquidez imediata aos beneficiários, é o Seguro de Vida. Os planos de Previdência Privada (especialmente o VGBL) também são, via de regra, tratados como produtos de natureza securitária e pagos diretamente aos beneficiários, não integrando a herança. 

 

Referências:  

Quais são os tipos de Seguro de Vida?

O Seguro de Vida é um produto de proteção financeira que ajuda pessoas a lidar com imprevistos com mais tranquilidade. No entanto, como existem diversas aplicabilidades, é necessário avaliar quais coberturas se adequam melhor ao momento de vida de cada um.

Para ajudar você a entender melhor o tema, reunimos as informações mais importantes sobre o assunto, como os tipos de segura de vida, como funcionam e quais são as coberturas mais comuns no mercado. Neste artigo, você vai conferir:  

O que é Seguro de Vida e para quem é indicado?

O Seguro de Vida é um produto pensado para que você tenha segurança financeira, e isso pode ser aplicado em diversos contextos. Sabemos que no dia a dia alguns imprevistos podem acontecer, como um acidente ou algum tipo de doença. Nesses momentos, você deveria pensar apenas em se recompor fisicamente, sem ter que se preocupar com a qualidade de vida e padrão financeiro da sua família. E é para isso que o seguro de vida existe. 

Além de oferecer essa tranquilidade, o Seguro de Vida também auxilia na manutenção dos seus planos a longo prazo, como garantir que o futuro dos seus filhos não seja interrompido por nenhum imprevisto. Ou seja, é possível garantir a sua segurança e a da sua família. 

Segundo dados divulgados pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), em 2024 o segmento de seguros de vida cresceu 12,2% em relação ao ano anterior. Um resultado esperado após o início da pandemia, fase em que as pessoas passaram por muitos momentos de insegurança, principalmente financeira. 

Você pode estar se perguntando como isso funciona de fato. No blogpost sobre seguro de vida individual, explicamos em detalhes como é feita a contratação, os principais termos envolvidos, além das assistências, coberturas e outras dúvidas comuns. 

 Para entender melhor sobre seguro de vida e como funciona, continue a leitura!

Quais são os tipos de Seguro de Vida?

Indivíduos possuem necessidades diferentes, e para atender essas demandas, existem diversas opções de seguro de vida. Cada uma delas está alinhada aos diferentes momentos de vida do segurado, com o objetivo de ser o mais personalizado possível.  

Separamos aqui as principais fases para que você possa identificar qual delas faz parte da sua realidade. Confira: 

Jovem adulto: está iniciando a vida, cheio de sonhos e planos. Nessa fase, um seguro de vida individual pode ser o apoio ideal para lidar com imprevistos, oferecendo proteção sem comprometer o orçamento. 

Adulto estável: casado, com filhos e começando a construir patrimônio. Para esse perfil, o seguro de vida ajuda a proteger a família e manter o padrão financeiro em caso de imprevistos. 

Adulto maduro: com carreira consolidada e patrimônio formado, começa a pensar em sucessão e legado. Aqui, o seguro de vida pode ser uma ferramenta estratégica para proteger herdeiros e organizar o futuro da família. 

Seguro de vida empresarial: voltado para empresas que desejam proteger sócios, colaboradores e garantir a continuidade dos negócios em situações inesperadas. 

O Seguro de Vida pode ter estruturas contratuais completamente distintas:  

  • Seguro de vida tradicional 
  • Seguro de vida temporário  
  • Seguro de vida vitalício 

E pode ter coberturas adicionais ou não, assistências gratuitas ou pagas, valores personalizados, periocidade de pagamento diferente e, ainda, apresentar capitais segurados de acordo com a sua necessidade.  

Vamos entender um pouco melhor a seguir os diferentes tipos de seguro. 

Seguro de Vida Tradicional

O Seguro de Vida Tradicional é o mais comum disponível no mercado. Ele tem cobertura vitalícia, ou seja, pode durar a vida toda desde que o segurado mantenha os pagamentos ao longo de toda a vida. Sua renovação é anual e tanto o valor pago como o capital segurado sofrem reajustes ano a ano. O seguro de vida Tradicional tem os menores custos do mercado. 

Além disso, o Seguro de Vida não serve apenas em caso de falecimento do segurado, podendo ser utilizado em outros momentos. Invalidez ou diagnóstico de uma doença grave são situações em que o seguro pode ser acionado em coberturas específicas. Assim o seguro de vida garante que você e sua família mantenham a qualidade de vida sem precisar gastar sua reserva financeira. 

Seguro de Vida Temporário

O Seguro de Vida Temporário diferencia-se do Tradicional principalmente pelo período de vigência. Como o próprio nome já diz, é perfeito para aquele momento de vida em que você está cheio de planos (financiamento, estudo dos filhos, viagens) e gostaria de realizá-los com mais segurança. 

Dessa forma, você escolhe por quanto tempo precisa de um capital segurado adicional, o tempo de vigência e período de pagamento será preestabelecido. Enquanto durar o contrato você estará segurado para que esses planos se realizem, mesmo que haja algum imprevisto no caminho. 

Seguro de Vida Vitalício 

Diferentemente do seguro temporário, este seguro de vida oferece proteção vitalícia. Ele pode ser quitado em vida, com prazos de pagamento definidos no momento da contratação. 

Os capitais segurados são robustos e atualizados anualmente pelo IPCA, sem reenquadramento etário. Isso significa que o segurado paga sempre o mesmo prêmio, apenas corrigido pelo índice, até a quitação da apólice, sem reajustes relacionados à idade. 

Conheça também o seguro de vida em grupo:

O que são coberturas e quais as mais comuns?

Quando um Seguro de Vida é contratado, além de avaliar o seu momento de vida, também é necessário adentrar-se as coberturas que o produto vai lhe fornecer. 

Sabemos que uma das funções do Seguro de Vida, principalmente do Tradicional, é garantir a proteção financeira da família, caso o segurado venha a falecer. Mas o ideal é pensar que o Seguro de Vida pode ampará-lo em outros momentos também. Além do falecimento do segurado, o Seguro de Vida pode cobrir doenças e acidentes. Os tipos de acidentes e doenças cobertos estão descritos corretamente em cada apólice e podem variar de seguradora para seguradora. 

Vamos conhecer um pouco mais sobre os tipos mais comuns de cobertura. 

Morte ou morte acidental: garante aos beneficiários o pagamento total do capital segurado caso o contratante faleça por causas naturais ou por morte acidental. Nesse tipo de cobertura, a sua família é amparada no caso da sua ausência e garante que o padrão de vida continue sendo o mesmo. 

Invalidez: garante o pagamento de indenização para o beneficiário, sempre proporcional à sua incapacidade física. Nesse caso, a indenização funciona ainda em vida para o beneficiário. 

Doenças graves: garante o pagamento do capital segurado ao beneficiário em caso do diagnóstico definitivo de doenças preestabelecidas pela seguradora em condições gerais. 

Funeral: garante o reembolso para a família com as despesas necessárias para o funeral do segurado. 

É importante lembrar que cada seguradora possui coberturas e regras específicas. Por isso, é necessário verificar com o seu corretor como cada uma delas funciona antes da contratação.

Seguro de vida pode ser resgatado em vida?

O seguro de vida não funciona como um investimento que pode ser resgatado a qualquer momento.  

No entanto, algumas apólices oferecem coberturas e serviços que podem ser acionados em vida, como em casos de invalidez permanente ou diagnóstico de doenças graves. 

Isso garante apoio financeiro não apenas aos beneficiários em caso de falecimento, mas também ao próprio segurado em situações previstas no contrato. 

O que são assistências?

Quando você contrata o Seguro de Vida, um dos benefícios do produto é a possibilidade de incluir assistências no contrato. Isso significa que, dependendo do Seguro de Vida que você contratou, alguns serviços podem ser adicionados e acionados quando você tiver algum imprevisto. Ou seja, as assistências são serviços prestados ao beneficiário durante a vigência do contrato do Seguro de Vida. Vamos conferir alguns exemplos? 

Assistência residencial: esse tipo de assistência pode auxiliar o segurado em serviços como encanador, eletricista, chaveiro, entre outros. O segurado conta com apoio para imprevistos que podem acontecer na sua casa. 

Assistência pet: seu bichinho de estimação também pode ter muito mais conforto. Uma assistência pet pode cobrir consultas, transporte e até mesmo aplicação de vacinas. 

Aconselhamento psicológico: é possível que o segurado acione um serviço de atendimento psicológico por meio do Seguro de Vida. Nesse tipo de assistência, o beneficiário pode conversar com profissionais disponíveis para aconselhamento. 

Ou seja, os benefícios das assistências são muitos: mais praticidade, agilidade e segurança para o seu dia a dia. Afinal, quando esse tipo de problema aparece, ninguém quer ter ainda mais dor de cabeça, certo?! Por isso, quando acontece e você possui um Seguro de Vida, só é preciso acioná-lo, sem se preocupar em procurar profissionais de confiança para prestar o serviço. 

Para cada tipo de assistência e a depender do produto contratado, existem regras para a solicitação da assistência. Isso precisa ser conferido e esclarecido com o seu corretor no momento da contratação do produto, okay?

Como escolher o melhor Seguro de Vida para mim?

Conforme você viu, existem diversos tipos de Seguro de Vida no mercado e você pode escolher qual o tipo de seguro de vida que melhor se adequam ao seu perfil, principalmente de acordo com os seus objetivos e momento de vida. 

O ideal é procurar um corretor e conversar sobre sua história, os motivos da procura pelo Seguro de Vida e manter um diálogo aberto. Dessa forma, é possível encontrar a melhor solução para você. 

A Omint possui diversos tipos de Seguro de Vida, adequados para cada objetivo. Quer conhecer um pouco mais sobre os nossos produtos? Clique aquie os conheça melhor. 

Perguntas frequentes

Qual é o objetivo do seguro de vida?

O seguro de vida funciona como uma forma de amparo em momentos difíceis, oferecendo apoio aos familiares ou pessoas indicadas em contrato em caso de falecimento do segurado, invalidez ou doenças graves.  

Quais são as coberturas do seguro de vida?

As coberturas variam conforme a apólice contratada. Além da indenização por falecimento, é comum incluir proteção em casos de invalidez permanente, doenças graves e diária de internação.  

Quanto é o valor de um seguro de vida?

O valor depende do perfil do segurado (idade, profissão, estilo de vida), do capital segurado e das coberturas escolhidas. É possível encontrar opções acessíveis e adaptadas a diferentes necessidades. Converse com o seu corretor!  

O que é o seguro de vida em grupo?

É um tipo de seguro contratado por empresas, associações ou entidades para oferecer proteção a um conjunto de pessoas, geralmente colaboradores ou associados.  

Como funciona o seguro de vida em grupo?

A empresa ou entidade fecha o contrato com a seguradora e os participantes passam a ter a cobertura prevista. As condições costumam ser padronizadas para todos.  

Qual a diferença do seguro de vida em grupo e individual?

O seguro de vida em grupo é coletivo e padronizado, enquanto o seguro individual é feito sob medida, considerando as necessidades e preferências do segurado. No individual, há mais flexibilidade de escolha de coberturas e valores pelo segurado. 

Seguro de vida em vida: o que é, como funciona e quais os benefícios

Imagine ter a vida organizada, a carreira em ascensão, a família com saúde, viagens planejadas e projetos para o futuro, até que um imprevisto muda tudo de repente. 

Nesses momentos, o seguro de vida deixa de ser apenas uma proteção para o futuro e se transforma em um apoio essencial para viver o presente com mais segurança. 

Uma pesquisa da FenaPrevi, em parceria com o Datafolha (setembro de 2024), mostra que 82% dos adultos no Brasil ainda não têm seguro de vida individual, um dado que destaca como muitos ainda estão desprotegidos diante de situações inesperadas. 

O estudo também aponta que os prêmios do seguro de vida cresceram 21,5% e que as indenizações já somam R$ 16 bilhões em 2024, um reflexo da força e da importância do setor. 

Neste artigo, você vai entender como funciona o seguro de vida para uso em vida e conhecer seus benefícios. Aproveite a leitura!

O que é seguro de vida em vida?

Durante a contratação de um seguro de vida, além da cobertura tradicional em caso de falecimento, é possível incluir proteções adicionais que podem ser utilizadas ainda em vida, como em situações de doenças graves ou invalidez. 

Essas coberturas ampliam a função do seguro, oferecendo suporte financeiro direto ao segurado em momentos inesperados que podem comprometer o patrimônio ou o padrão de vida. 

Posso usar o seguro de vida ainda em vida?

Sim, é possível utilizar o seguro de vida ainda em vida, desde que a apólice inclua coberturas específicas para esse tipo de situação. 

Na prática, isso significa que o segurado pode acionar o seguro em momentos críticos, como no diagnóstico de uma doença grave ou em casos de invalidez permanente. 

Nessas circunstâncias, ao ocorrer um sinistro previsto em contrato, o segurado pode solicitar a indenização contratada e utilizar o valor para enfrentar os impactos financeiros causados. 

Quais são os benefícios de um seguro de vida em vida? É vantajoso contratar?

Mais do que uma proteção para momentos de ausência, o seguro de vida em vida é uma ferramenta estratégica para garantir segurança financeira ao segurado e seus beneficiários.  

Ele oferece recursos que podem ser utilizados ainda em vida, ampliando a proteção patrimonial e a previsibilidade financeira. Confira alguns dos principais benefícios: 

Proteção financeira 

A primeira grande vantagem do seguro de vida em vida é a proteção financeira.  

Em caso de imprevistos, você não precisa recorrer ao patrimônio da família, vender bens ou comprometer investimentos. O seguro oferece recursos que podem ser usados para a necessidade imediata. 

Esse alívio financeiro é essencial em momentos delicados, trazendo tranquilidade para que você e sua família foquem no que realmente importa. 

Cobertura em caso de doenças graves 

Uma das situações mais comuns para o acionamento do seguro de vida em vida é o diagnóstico de doenças graves como câncer, AVC ou infarto. 

Essas condições geralmente envolvem altos custos com tratamentos, medicamentos e adaptações no estilo de vida.  

Contar com o apoio de um seguro que disponibiliza recursos nesse momento faz toda a diferença. 

Planejamento sucessório 

O seguro de vida é uma ferramenta estratégica no planejamento patrimonial, pois não integra o inventário e não está sujeito às burocracias da partilha de bens. Isso garante a liberação rápida dos recursos aos beneficiários após o falecimento do segurado. 

Receber a indenização antecipadamente também contribui para uma sucessão patrimonial mais eficiente, permitindo a quitação de dívidas, a preservação de investimentos e a organização dos bens de forma planejada e tranquila. 

 

Leia: Qual a importância do seguro de vida para jovens?

 

3 situações em que é possível usar o seguro de vida ainda em vida

1. Invalidez

O seguro de vida também pode ser acionado em casos de invalidez, desde que essa cobertura esteja incluída na apólice. Seja por acidente ou doença, a invalidez permanente garante o pagamento da indenização, oferecendo suporte financeiro imediato. 

O valor recebido pode ser usado para: 

  • Tratamentos. 
  • Terapias de reabilitação. 
  • Adaptação da residência. 
  • Aquisição de próteses. 
  • Outras necessidades que facilitem a rotina. 

Dessa forma, é possível focar na recuperação e se adaptar às novas condições com mais tranquilidade, sem a pressão de custos inesperados, mantendo qualidade de vida e segurança financeira. 

2. Doenças graves

O seguro de vida também pode incluir cobertura para doenças graves, permitindo que o segurado receba a indenização ainda em vida, desde que essa proteção esteja prevista na apólice. 

Ao ser diagnosticado com uma condição grave após a contratação, o segurado pode acionar a seguradora e acessar os recursos contratados para enfrentar o momento com mais segurança. 

Por exemplo, em casos que exigem tratamentos complexos, como sessões de hemodiálise, cirurgias especializadas ou medicamentos de alto custo, a indenização pode ser usada para custear despesas médicas, adaptar a rotina ou realizar melhorias na residência conforme as novas necessidades. 

Esse suporte financeiro imediato reduz o impacto emocional e econômico, permitindo que o foco esteja na recuperação e na preservação da qualidade de vida, sem comprometer o patrimônio familiar.  

 

3. DIH – Diária de Internação Hospitalar

Usufruir do seguro de vida em vida também pode significar receber assistência financeira em casos de internação hospitalar, por meio da cobertura de Diária por Internação Hospitalar (DIH). 

Com essa proteção, o segurado recebe um valor fixo por cada dia de internação decorrente de doença grave ou acidente, desde que a apólice esteja vigente. 

Essa indenização funciona como um suporte direto, ajudando a cobrir despesas diárias, custos adicionais ou até complementar a renda durante o período de afastamento do trabalho. 

A DIH é especialmente vantajosa para profissionais autônomos e liberais, pois permite que o foco esteja totalmente na recuperação, sem preocupações com os impactos financeiros da internação. 

Ter um plano de saúde substitui o seguro de vida?

Embora o plano de saúde seja essencial para garantir acesso a cuidados médicos e preservar a saúde, ele não oferece proteção financeira, justamente o papel que o seguro de vida desempenha. 

Muitos tratamentos, especialmente os mais complexos, como cirurgias e internações prolongadas, nem sempre são totalmente cobertos pelos planos. 

Nesse contexto, o seguro de vida em vida permite ao segurado utilizar a indenização para suprir necessidades imediatas, como custear tratamentos particulares, complementar terapias ou arcar com despesas do dia a dia, como contas e boletos. 

Além disso, o seguro funciona como um recurso estratégico para manter o padrão de vida diante de situações inesperadas, proporcionando alívio financeiro e tranquilidade para enfrentar momentos adversos com mais segurança. 

 

Leia: Melhor seguro de vida: como fazer a escolha correta para o seu momento de vida. 

 

Por que contratar o Seguro de Vida Individual?

Contratar um Seguro de Vida Individual é escolher proteção, liberdade e tranquilidade para você e para quem ama. 

Com o Seguro de Vida da Omint, por exemplo, você encontra opções personalizadas para diferentes perfis e fases da vida, com coberturas completas e serviços de assistência que fazem a diferença no dia a dia. 

Isso permite manter seu padrão de vida, cuidar da saúde e garantir segurança financeira sem abrir mão dos seus planos. 

Optar por esse tipo de seguro é uma decisão estratégica: você protege o presente, organiza o futuro e vive com mais confiança. 

Faça uma simulação no site da Omint e descubra a melhor opção para você. 

 

 

Referências: 

  1. Pesquisa Fenaprevi | Datafolha (Fenaprevi / Datafolha, setembro de 2024). FENAPREVI — Federação Nacional de Previdência Privada e Vida; DATAFOLHA. Pesquisa Fenaprevi | Datafolha. Brasil: Fenaprevi, nov. 2024. Estudo realizado em setembro de 2024. Disponível em: https://fenaprevi.org.br/publicacoes/pesquisa-fena-previ-datafolha  

 

  1. InfoMoney – “Seguro de vida em vida? Conheça as proteções que podem te ajudar hoje” BATISTA, Victor Hugo. Seguro de vida em vida? Conheça as proteções que podem te ajudar hoje. InfoMoney, 18 ago. 2025. Disponível em: https://www.infomoney.com.br/minhas-financas/seguro-de-vida-em-vida-conheca-as-protecoes-que-podem-te-ajudar-hoje/  

Recebimento do seguro de vida: quando precisa de advogado?

Embora a contratação de seguro de vida esteja crescendo entre os brasileiros, muitas dúvidas ainda acompanham o tema. Uma das mais comuns, em caso de apólice vigente, é sobre o pagamento dos recursos financeiros e se precisa de advogado para receber o seguro de vida.

Precisa de advogado para receber seguro de vida?

Você não é obrigado a procurar um advogado para receber o seguro de vida ou contratar uma apólice.

Porém a assistência jurídica pode ser essencial se a seguradora recusar o pagamento, pedir documentos excessivos em justificativa ou agir de má-fé.

Quando um advogado é realmente necessário no processo? 

Não é preciso buscar suporte de um advogado especialista em seguros, mas ele é altamente recomendado em algumas situações:

  • se houver negativa de pagamento;
  • quando há dúvidas sobre os beneficiários;
  • em contratos com cláusulas complexas;
  • em casos de falecimento por causas controversas.

Como funciona o processo de solicitação do seguro? 

Solicitar a indenização é mais simples do que parece, mas é preciso se atentar a alguns pontos, seja você o segurado ou o beneficiário:

Infografico - precisa de advogado para receber o seguro de vida

  1. Verifique a apólice do seguro: para solicitar o pagamento do seguro de vida, é importante checar se a ocorrência está prevista na cobertura da apólice.
  2. Comunique a seguradora: depois de confirmar que o evento é coberto pela apólice do seguro, você precisa acionar a seguradora e informá-los sobre o que aconteceu.
  3. Preencha o aviso de sinistro: a seguradora irá enviar um aviso de sinistro, um formulário que precisa ser preenchido com os dados do segurado e o motivo pelo qual a indenização está sendo requisitada.
  4. Separe a documentação necessária: faça o envio dos documentos solicitados pela seguradora – essas comprovações podem variar de acordo com o tipo de sinistro (evento ocorrido) ou até mesmo entre seguradoras.
  5. Aguarde a análise: com os documentos em mãos, a seguradora tem até 30 dias para retornar à solicitação. Ela tem o direito de solicitar outras informações e documentos, o que pode estender o prazo do pagamento. Caso esteja tudo certo e não sejam necessários novos documentos, a seguradora dá continuidade ao pagamento.

O prazo para reivindicar a indenização de um seguro de vida por falecimento é de três anos para beneficiários. Já em situações de invalidez ou cobertura para doenças, o segurado deve fazer a solicitação em até um ano.

Como saber se sou um beneficiário de um seguro de vida?

Muitas vezes a contratação de um seguro de vida pode ser feita de forma sigilosa pelo segurado, sem que membros da família sejam informados sobre a decisão. Ou ainda, o contrato pode ter sido esquecido pelo contratante, que acaba esquecendo de repassar a informação para a família.

Se você não sabe se é beneficiário de um seguro de vida contratado por um ente querido que faleceu, o primeiro passo é buscar informações: entre os pertences da pessoa, com empregadores, em bancos, nos contracheques, com contadores ou até mesmo na CNseg (Confederação Nacional das Seguradoras).

Quais documentos são necessários para receber o seguro de vida?

Está em dúvida de como receber o seguro de vida? Para dar início ao recebimento da indenização, os documentos essenciais são:

  1. certidão de óbito, em caso de falecimento;
  2. CPF e nome completo do titular do seguro de vida;
  3. documentos de identificação do solicitante (geralmente são exigidos CPF, nome e comprovante de endereço);
  4. apólice do seguro;
  5. laudos e registros médicos.

A solicitação de documentos pode variar de uma seguradora para outra.  A Lei 15.040/2024 art. 86 prevê que a seguradora pode solicitar documentação complementar, de forma justificada, para o resgate do sinistro.

Em casos de falecimento do segurado, as empresas podem exigir:

  • cópia autenticada da certidão de óbito;
  • cópia do contrato do seguro;
  • declaração de herdeiros;
  • cópia da certidão de casamento ou nascimento, com data atualizada, extraída após o óbito;
  • comprovante de pagamento das últimas mensalidades.

Já em situações de doenças e invalidez, outros documentos podem ser solicitados:

  • cópias de todos os exames realizados;
  • resumo de alta hospitalar.

Principais motivos para negativa do seguro pela seguradora

Em certos casos, a seguradora pode negar o pagamento do seguro de vida.

Dentre os principais motivos para essa negativa ocorrer estão:

  • inadimplência e não pagamento dos prêmios pelo segurado;
  • fornecimento de informações falsas por parte do contratante;
  • descumprimento de questões contratuais;
  • prazo de carência;
  • alegação de risco não coberto ou doença pré-existente;
  • término de contrato.

Como um advogado pode ajudar em casos problemáticos?

Se houver a negativa de pagamento da indenização por parte da seguradora, recomenda-se que o beneficiário busque suporte legal.

A lei prevê que, uma vez negada a cobertura, a seguradora deve entregar ao interessado documentos produzidos ou obtidos durante a análise que justifiquem a decisão.

Um advogado especialista em seguro de vida poderá ajudar a analisar o caso, interpretar o contrato e determinar se a negativa é fundamentada ou não. Caso a justificativa seja indevida, o advogado pode intervir junto à seguradora ou dar início a uma ação judicial, contestando a negativa e defendendo seus interesses e o acesso aos recursos financeiros a que você tem direito.

Quanto tempo demora para receber o seguro de vida após o falecimento?

Após a entrega da documentação completa, a Superintendência de Seguros Privados (Susep) estabelece que a seguradora tem 30 dias para efetuar o pagamento da indenização ao beneficiário, seja em um contrato individual ou coletivo, na conta indicada. O prazo pode ser prorrogado caso a seguradora entenda que necessita de documentos ou informações adicionais.

Por isso, tenha em mãos todos os documentos sinalizados anteriormente e os forneça o mais rápido possível para evitar atrasos ao receber o seguro de vida.

Uma vez finalizada a análise dos documentos e com a aprovação da seguradora, iniciam-se os trâmites de pagamento do seguro.

Dica extra

Tão importante quanto conhecer seus direitos e saber quando buscar apoio jurídico, é escolher uma seguradora confiável.

Busque informações sobre a empresa e conte com o auxílio de um corretor especializado. Verifique se a seguradora é registrada na  Susep e avalie sua reputação. Considere também o tempo de atuação no mercado, as avaliações de clientes e o nível de transparência nos contratos.

A Omint Seguros possui diferentes opções de seguro, para você escolher a cobertura que mais se adequa às suas necessidades e ao seu momento de vida.

Faça uma simulação e descubra a sua melhor opção com a Omint: https://www.omint.com.br/seguro-vida/

Melhor seguro de vida: como fazer a escolha certa para seu momento de vida

Contratar um seguro de vida é uma decisão que envolve cuidado com o presente e planejamento para o futuro. Mas, diante de tantas opções no mercado, uma dúvida é comum: qual é o melhor seguro de vida? 

A resposta não é única nem poderia ser. O melhor seguro é aquele que se adapta ao seu perfil, à sua fase de vida e às suas prioridades financeiras e familiares 

Neste guia, você vai entender o que considerar na hora de escolher a apólice ideal, quais são os tipos de cobertura mais importantes e como contratar um seguro de vida que funcione para você. 

 

O que é seguro de vida e por que ele é importante?

O seguro de vida é uma forma de garantir apoio financeiro em momentos de crise, protegendo não apenas você, mas também as pessoas que dependem de você. Ele oferece cobertura em casos de morte natural ou acidental, invalidez, diagnóstico de doenças graves e, em muitos casos, inclui assistências que ajudam no dia a dia, como serviços psicológicos, nutricionais ou de emergência residencial. 

Segundo a FenaPrevi, apenas 18% dos brasileiros adultos possuem seguro de vida. É um número ainda baixo, principalmente considerando que 43% da população afirma não estar preparada financeiramente para imprevistos. 

Além de proteção, o seguro também é uma ferramenta de planejamento financeiro e sucessório, possibilitando o acesso rápido a recursos sem necessidade de inventário. 

Como escolher o melhor seguro de vida para você? 

Não existe uma fórmula pronta. Mas há critérios que ajudam na escolha de um seguro de vida que combine com sua realidade. Veja os principais. 

1. Valor da cobertura

Avalie o capital segurado necessário para proteger sua família em caso de imprevistos. O ideal é que o valor cubra despesas como moradia, educação dos filhos, dívidas e manutenção do padrão de vida por um período. 

Dica prática: multiplique seu custo mensal por 12 ou 24 meses para ter a referência de cobertura mínima. 

2. Tipo de cobertura

As apólices podem ofertar diversas proteções. As mais comuns são: 

  • morte natural ou acidental; 
  • invalidez permanente total ou parcial; 
  • doenças graves (como câncer, infarto, AVC); 
  • diárias por internação hospitalar; 
  • assistência funeral. 

Há ainda seguros que oferecem serviços agregados à cobertura, como: 

  • assistência residencial; 
  • suporte psicológico; 
  • assistência nutricional; 
  • assistência pet, que tem se tornado cada vez mais relevante. 

O melhor seguro é aquele que disponibiliza as coberturas que fazem sentido para você e não apenas o mais barato ou mais completo. 

3. Tempo de carência

Alguns seguros impõem prazo mínimo entre a contratação e a possibilidade de acionar o benefício. Fique atento a esse detalhe, especialmente em coberturas de doenças e invalidez. 

4. Perfil do segurado

Idade, estado de saúde, profissão, estilo de vida e número de dependentes influenciam nas condições do seguro. Pessoas mais jovens, por exemplo, costumam pagar prêmios menores, o que reforça a ideia de contratar quanto antes. 

5. Confiança na seguradora

Pesquise se a empresa é registrada na Susep e avalie sua reputação. Analise também o tempo de atuação no mercado, avaliações de clientes e transparência nos contratos.  

Após escolher a seguradora, você pode contar com o suporte de um profissional especializado para tornar sua experiência mais simples. O corretor de seguros pode orientar você na análise das coberturas disponíveis, identificando aquelas que realmente atendem ao seu perfil e às suas necessidades, ajudando na tomada da melhor decisão. 

Exemplos práticos: o melhor seguro de vida para cada perfil 

Jovens adultos (sem filhos)

  • Prioridades: preço acessível, coberturas básicas, assistência por invalidez e doenças graves.
  • Dica: contrate cedo. Os custos são menores e o histórico de saúde favorece a aceitação.

Melhor seguro de vida: como fazer a escolha certa para seu momento de vida

Casais recém-casados

  • Prioridades: segurança financeira mútua, planejamento de vida em conjunto.
  • Dica: opte por apólices individuais com o parceiro como beneficiário. Isso evita burocracias em caso de falecimento e garante proteção personalizada. 

Melhor seguro de vida: como fazer a escolha certa para seu momento de vida

Famílias com filhos

  • Prioridades: manutenção do padrão de vida dos dependentes, proteção do cônjuge.
  • Dica: avalie com atenção o capital segurado e inclua coberturas que garantam continuidade da renda, como invalidez e doenças graves. 

Melhor seguro de vida: como fazer a escolha certa para seu momento de vida

 

Profissionais autônomos ou empreendedores

  • Prioridade: segurança financeira em caso de afastamento do trabalho.
  • Dica: invista em coberturas por invalidez, diárias por internação e assistência familiar. 

Melhor seguro de vida: como fazer a escolha certa para seu momento de vida

Então, qual é o melhor seguro de vida? 

O melhor seguro de vida está na sua realidade. Ele é aquele que protege você, seus planos, quem você ama e o futuro que está construindo. 

Contratar esse tipo de proteção é um gesto de responsabilidade, mas também de liberdade: você vive com mais tranquilidade sabendo que, se algo acontecer, sua rede de apoio estará segura. 

Na Omint Seguros, você encontra opções de seguro de vida individual personalizadas para diferentes perfis e momentos de vida, com coberturas que vão além do essencial e serviços de assistência que fazem diferença no dia a dia.

Faça uma simulação e descubra a sua melhor opção com a Omint: https://www.omint.com.br/seguro-vida/  

Posso ter mais de um seguro de vida?

O seguro de vida é uma das formas mais eficientes de garantir proteção financeira para a família em momentos de imprevistos. Mas você já se perguntou se é possível ter mais de um?

Neste post, vamos explicar em detalhes como funciona a contratação de múltiplos seguros, quando essa decisão vale a pena e o que considerar antes de optar por dois ou mais seguros de vida.

1. É possível ter mais de um seguro de vida?

Sim, é possível ter mais de um seguro de vida. No Brasil, não existe nenhuma lei que limite a quantidade de apólices que uma pessoa pode contratar. Ou seja, você pode ter dois, três ou mais contratos ativos simultaneamente, desde que continue pagando todos os prêmios.

Segundo a Superintendência de Seguros Privados (Susep), cada apólice é um contrato individual, com condições, valores segurados e coberturas específicas. Inclusive, em caso de sinistro, o beneficiário poderá receber a indenização de todas as apólices contratadas, conforme previsto em cada contrato.

Essa possibilidade traz flexibilidade: você consegue, por exemplo, contratar um seguro mais básico e depois adicionar outro mais robusto conforme seu patrimônio, número de dependentes ou necessidades de proteção aumentam ao longo dos anos.

2. Por que contratar mais de um seguro de vida?

Ter múltiplos seguros de vida pode ser uma escolha estratégica em diferentes contextos. Veja alguns motivos que levam as pessoas a contratarem mais de uma apólice.

  • Diversificação de coberturas: alguns seguros são focados em morte natural e acidental, outros oferecem proteção contra doenças graves, invalidez ou despesas médicas. Contratar seguros diferentes pode garantir proteção mais completa.
  • Ampliação do capital segurado: em vez de depender de uma única apólice com valor muito alto – o que pode encarecer o prêmio –, é possível combinar apólices menores, de forma mais acessível.
  • Acompanhamento das mudanças de vida: casamentos, filhos, compra de imóveis ou evolução na carreira são situações que alteram as necessidades de proteção financeira. Contratar novos seguros permite ajustar a cobertura conforme essas mudanças.
  • Eficiência fiscal: em alguns casos, seguros de vida podem ser utilizados em estratégias de sucessão patrimonial, evitando conflitos judiciais e custos com inventário.

Cada cenário pede uma análise personalizada para definir se a contratação de múltiplos seguros realmente trará benefícios.

3. O que considerar antes de ter dois ou mais seguros de vida?

Antes de sair contratando várias apólices, é fundamental avaliar alguns pontos para garantir que a estratégia será vantajosa e sustentável.

a) Evite a sobreposição de coberturas

Ter vários seguros cobrindo o mesmo risco pode significar desperdício de dinheiro. Por isso, é importante entender as coberturas você já possui e quais são realmente necessárias.

Por exemplo: se você já tem uma cobertura robusta para invalidez permanente total por acidente, talvez não precise contratar novamente essa proteção em outra apólice.

b) Avalie o custo-benefício

Com mais seguros, os custos totais aumentam. Por isso, faça uma análise para saber se o valor total dos prêmios cabe no seu orçamento de longo prazo. Uma dica é priorizar as proteções que fazem mais sentido para seu momento de vida, focando no equilíbrio entre custo e benefício.

c) Informe seus beneficiários

Quando você tem múltiplos seguros, é fundamental que os beneficiários estejam cientes de todas as apólices. Isso facilita a solicitação das indenizações no momento necessário e evita problemas na hora do resgate.

d) Atenção às doenças preexistentes e carências

Alguns seguros impõem carências ou restrições para doenças preexistentes. Ao contratar uma nova apólice, avalie esses detalhes para não ficar descoberto em situações importantes.

4. Quando vale a pena ter mais de um seguro de vida?

Contratar múltiplos seguros de vida pode ser vantajoso, mas isso depende do contexto e dos objetivos pessoais. Há momentos em que essa decisão faz total sentido estratégico e outros em que ela pode não ser necessária. Veja os principais cenários em que ter mais de um seguro costuma valer a pena.

a) Mudanças no ciclo de vida

Conforme os anos passam, sua estrutura familiar e responsabilidades mudam. Uma pessoa jovem e solteira pode não precisar do mesmo nível de proteção de alguém que tem filhos ou dependentes. Se você já possui um seguro e surgiram novas demandas, como filhos ou aquisição de bens, contratar uma segunda apólice é a maneira de reforçar a proteção sem mexer no contrato original.

b) Planejamento patrimonial e sucessório

O seguro de vida pode ser uma ferramenta poderosa de sucessão, e ter mais de uma apólice permite dividir valores entre diferentes herdeiros, garantindo liquidez imediata para todos.

c) Coberturas complementares

Outro bom motivo para contratar uma nova apólice é adicionar coberturas que não constam no seguro original, como:

  • doenças graves;
  • invalidez temporária;
  • diárias por internação hospitalar;
  • assistência funeral ou familiar.

Isso evita que você cancele um contrato antigo apenas para trocar de cobertura. Em vez disso, complemente com um novo seguro.

d) Proteção para sócios ou empresas

Empreendedores que atuam como sócios em empresas podem usar seguros de vida como forma de garantir a continuidade dos negócios em caso de falecimento de um dos parceiros. Nesse caso, múltiplos seguros podem ter finalidades distintas: proteção da família em um, e da empresa em outro.

5. Ter dois seguros de vida é o mesmo que reforçar o capital segurado?

Não necessariamente. Ter dois seguros de vida é diferente de aumentar o capital segurado em uma mesma apólice.

No primeiro caso, você tem dois contratos distintos, com prêmios, coberturas, prazos e regras próprias. No segundo, você apenas altera um contrato já existente, o que pode ser vantajoso em termos de praticidade e custo, mas nem sempre atende a todas as suas novas necessidades.

O benefício de manter contratos separados é que você pode customizar cada um deles de acordo com diferentes objetivos. Por exemplo: um seguro mais simples e acessível pode ser mantido para cobrir despesas básicas da família, enquanto outro mais robusto pode incluir proteção contra doenças e falecimento.

Posso ter mais de um seguro de vida?

6. Cuidados importantes na contratação de múltiplos seguros

A contratação de múltiplas apólices precisa ser feita com critério. Confira algumas orientações que ajudam a evitar riscos e garantir que a estratégia funcione de verdade.

a) Acompanhamento profissional

Contar com corretor especializado ou consultor de seguros é essencial para fazer escolhas embasadas. Ele pode ajudar você a entender quais coberturas são mais relevantes, avaliar prêmios e evitar a duplicidade desnecessária de proteções.

b) Leitura atenta das cláusulas

Cada apólice tem suas regras. Por isso, analise bem os contratos, especialmente os detalhes sobre carência, exclusões, reajustes e condições de pagamento.

Muitas pessoas que contratam seguros de vida não sabem exatamente o que está incluso na cobertura. Isso pode gerar frustrações no momento de acionar o benefício.

c) Atualização periódica

Mudou de emprego, casou, teve filhos ou comprou um imóvel? Reavalie suas apólices. O seguro de vida precisa estar alinhado com o seu momento de vida, e isso inclui revisar valores segurados e a lista de beneficiários.

d) Organização dos documentos

Mantenha as apólices organizadas e compartilhe essas informações com as pessoas de confiança. Em caso de falecimento, os beneficiários precisam saber onde estão os contratos e como acionar cada seguradora.

Posso ter mais de um seguro de vida?

7. Conclusão: mais de um seguro pode ser mais proteção, desde que faça sentido para você

Ter dois ou mais seguros de vida não é exagero. Em muitos casos, é reflexo de um planejamento financeiro maduro, que busca oferecer segurança em diferentes frentes: familiar, patrimonial, profissional e até sucessória.

O mais importante é entender que a contratação de múltiplas apólices deve ser personalizada e estratégica. Com boas escolhas, esse pode ser um caminho para garantir tranquilidade em todas as fases da vida e cuidar não só de quem você ama, mas também do seu futuro.

Seguro de vida para recém-casados: por que é importante?

Construir uma vida a dois vai além da cerimônia de casamento e da escolha de uma casa. É também planejar um futuro sólido, protegendo você e quem você ama contra imprevistos. Nesse contexto, contratar um seguro de vida pode ser um dos passos mais inteligentes e cuidadosos no início dessa jornada. 

Segundo pesquisa da FenaPrevi em parceria com o Datafolha, 43% dos brasileiros não se sentem preparados financeiramente para lidar com imprevistos como doenças graves ou morte. E apenas 17% da população adulta possui algum tipo de seguro de vida – número que revela quanto essa proteção é negligenciada, mesmo em momentos em que ela poderia fazer toda a diferença. 

Para recém-casados, o seguro de vida individual é uma maneira prática e eficiente de garantir projetos futuros, como aquisição de bens, filhos ou novos investimentos. 

Neste conteúdo, você vai entender a importância do seguro de vida para recém-casados, como ele funciona e seus benefícios. 

Por que o seguro de vida é importante para recém-casados? 

O início de uma vida a dois é um dos momentos mais especiais e, ao mesmo tempo, desafiadores. Além da realização afetiva, surgem novas responsabilidades financeiras: desde o pagamento de despesas em comum até o planejamento de grandes projetos, como viagens, compra de imóveis ou a chegada dos filhos. 

Ter um seguro de vida nesse momento é um gesto de cuidado e responsabilidade mútua. Em caso de imprevistos, como doenças graves, invalidez ou falecimento, o seguro garante que o cônjuge ou a família mantenham a estabilidade financeira, podendo seguir com o padrão de vida planejado. 

Após a pandemia, muitas pessoas passaram a ver os seguros como formas importantes de proteção financeira, mostrando uma crescente consciência sobre a necessidade de se preparar para o inesperado. 

Além disso, contratar o seguro de vida para o casal no início da jornada conjugal oferece vantagens financeiras fundamentais, como prêmios mais acessíveis, maior facilidade de aceitação e coberturas mais completas.

Como funciona o seguro de vida individual para casais? 

Quando o assunto é proteger quem se ama, é importante pensar em soluções que garantam segurança para os dois lados. E é por isso que, para recém-casados, o mais recomendado é que cada parceiro tenha a apólice de seguro de vida individual. 

Em vez de depender de um único contrato para proteger ambos, essa escolha oferece proteção completa: cada pessoa está coberta de forma personalizada, respeitando suas responsabilidades, projetos de vida e necessidades futuras. 

Funciona assim: 

  • cada parceiro contrata a própria apólice, ajustando o capital segurado conforme seus compromissos e planos; 
  • o cônjuge é indicado como beneficiário, garantindo que, em caso de falecimento, o parceiro receba o suporte financeiro de forma rápida, sem precisar passar por processos como o inventário; 
  • algumas coberturas podem ser utilizadas ainda em vida, como em caso de diagnóstico de doenças graves, oferecendo proteção financeira em momentos delicados. 

Essa estratégia garante que os dois estejam protegidos de maneira completa e equilibrada, sem deixar lacunas que possam comprometer a segurança financeira do casal.

Imagine, por exemplo, um casal que recentemente comprou um imóvel financiado. Se um dos dois sofrer um imprevisto, como a invalidez, o seguro de vida pode assegurar os recursos necessários para quitar parte das dívidas ou manter o pagamento das parcelas sem comprometer o orçamento familiar. Essa rede de proteção permite que o casal mantenha sua estabilidade em um momento crítico. 

Vale lembrar: quem vive em união estável também pode contratar o seguro individual e indicar o parceiro como beneficiário, formalizando a proteção para quem compartilha seus sonhos e sua vida. 

Benefícios do seguro de vida para recém-casados 

Ao contratar um seguro de vida no início da vida conjugal, o casal conquista vantagens que vão além da proteção em situações extremas. Veja as principais! 

  • Segurança financeira para ambos: em caso de falecimento, invalidez ou doença grave, o parceiro terá suporte para manter o padrão de vida, honrar compromissos financeiros e reestruturar o futuro. 
  • Proteção para projetos de vida em conjunto: financiamentos, viagens, planos de estudo ou construção familiar ficam protegidos, uma vez que o seguro auxilia na manutenção do padrão de vida. 
  • Assistências que facilitam o dia a dia: na Omint, por exemplo, é possível incluir serviços como assistência pet, suporte psicológico, orientação nutricional e assistência residencial na apólice. 
  • Prêmios mais acessíveis: quanto mais jovem e saudável for o segurado no momento da contratação, menores são os custos do seguro ao longo da vida. 

Esses benefícios ajudam o casal a iniciar sua trajetória de forma estruturada, sabendo que estarão protegidos financeiramente em qualquer cenário. 

Quais são as principais coberturas do seguro de vida? 

O seguro de vida para recém-casados pode oferecer diversas coberturas, adaptadas às demandas de cada perfil. As mais importantes são:

  • cobertura por morte natural ou acidental: protege financeiramente o parceiro ou a família em caso de falecimento do segurado; 
  • cobertura por invalidez permanente total ou parcial: garante indenização em caso de acidentes que comprometam a capacidade de trabalho; 
  • cobertura para doenças graves: antecipação de parte do capital segurado no diagnóstico de doenças como câncer, infarto ou AVC; 
  • assistência funeral: apoio logístico e financeiro para organizar o funeral do segurado. 

O seguro de vida para o casal também pode incluir serviços que fazem a diferença no dia a dia, como assistência residencial para pequenos reparos, assistência pet para cuidados com animais de estimação, apoio psicológico e orientação nutricional. Esses benefícios ampliam a rede de proteção, proporcionando mais tranquilidade para que o casal possa focar na construção do futuro com segurança e bem-estar. 

Essas coberturas trazem segurança para o casal em diferentes momentos da vida e podem ser adaptadas ao longo do tempo, conforme as prioridades da família.  

Dicas para contratar o seguro de vida ideal para o casal 

Agora que você entende a relevância e os benefícios do seguro de vida para recém-casados, veja algumas dicas práticas para escolher a proteção ideal: 

  • contratem quanto antes: quanto mais jovem e saudável for o casal, menores serão os custos do seguro; 
  • defina o capital segurado com base nos compromissos financeiros: considere despesas atuais e futuras, como moradia, educação de filhos e financiamentos; 
  • escolha coberturas que façam sentido para o momento de vida: assistência funeral, doenças graves, invalidez e proteção para renda são coberturas essenciais; 
  • inclua o parceiro como beneficiário: formalize a escolha para garantir acesso rápido e direto à indenização; 
  • revise o seguro periodicamente: a cada grande mudança na vida do casal, como chegada de filhos ou compra de imóvel, é importante ajustar o seguro. 

Protejam hoje o futuro que estão construindo juntos 

O seguro de vida para recém-casados é uma forma de cuidar do amor, dos planos e das conquistas que ainda estão por vir. Comecem essa nova etapa com harmonia e segurança financeira.

Seguro de Vida para Mulher: por que contratar?

Ficou no passado a época em que as mulheres não podiam ter a própria liberdade financeira, não é mesmo? Hoje, grande parte da população feminina começa a construir sua renda desde cedo, é independente e, muitas vezes, chefe de família ou ainda encarregada de cuidar de pais idosos ou familiares.

A partir desse novo contexto e com toda essa mudança positiva, precisamos, também, olhar para as necessidades que surgiram. Com certeza, ter mais segurança financeira está entre elas, e o Seguro de Vida pode cumprir esse papel, sabia?

Neste texto, vamos ver como o Seguro de Vida pode se tornar um grande aliado para as mulheres.

A realidade feminina atualmente 

No Brasil, pela primeira vez, a proporção de homens e mulheres à frente dos domicílios quase se igualou. De acordo com os dados do Censo 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o percentual de mulheres responsáveis pelos lares atingiu 49,1%. Esse número representa um avanço significativo em comparação com o Censo 2010, quando apenas 38,7% dos domicílios eram liderados por mulheres.

O mesmo Censo revela que o Brasil está se tornando cada vez mais feminino, com um aumento constante na população feminina. Dos 203 milhões de brasileiros, 51,5% são mulheres. A expectativa de vida para as brasileiras é de 79,7 anos, enquanto para os brasileiros é de 73,1 anos.

A população feminina também vive mais, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2023, a média global de expectativa de vida ao nascer era de 70,5 anos para os homens, enquanto as mulheres tinham uma expectativa de alcançar 75,8 anos.

Vale ressaltar que, embora as mulheres tenham conquistado tanto e ocupado um espaço crescente na sociedade, ainda existem resquícios do passado. Além de desempenharem atividades profissionais externas, muitas continuam a realizar o chamado “trabalho invisível”, que envolve cuidar de tudo e de todos dentro de casa, preocupando-se com todos os detalhes do cotidiano familiar.

Como já sabemos, o trabalho excessivo e a jornada dupla da mulher podem acarretar doenças, causando principalmente a exaustão mental. Por isso, a nova realidade é algo positivo, mas que ainda precisa de alguns ajustes para que a junção de vida profissional e pessoal fique mais leve.

Como o Seguro de Vida consegue ajudar nessa realidade?

Independentemente do estilo de vida que a mulher leve, imprevistos podem surgir a qualquer momento. Imagine ser uma mãe solo, a principal provedora da família, ou responsável pelos cuidados de familiares ou pessoas idosas, e precisar interromper o trabalho devido a um acidente ou doença. Isso pode parecer assustador, não é mesmo?

Nesse momento, as preocupações financeiras surgem, e é justamente aí que o Seguro de Vida pode fazer toda a diferença. O capital segurado contratado estará disponível para que você enfrente essa situação com mais tranquilidade, sem precisar mexer em investimentos, previdência privada ou até mesmo na poupança para garantir seu sustento.

Além disso, o Seguro de Vida pode oferecer assistências que apoiam você no dia a dia, como assistência psicológica, residencial e pet. Somado a isso, alguns produtos de seguro de vida oferecem mais flexibilidade para caber no planejamento financeiro de cada pessoa, sendo possível contratar uma apólice que esteja dentro do seu orçamento.

Muitos benefícios, não é? Mas não acabou. A sucessão patrimonial também deve ser considerada em todo planejamento financeiro bem estruturado para que você não deixe a sua família desamparada em uma eventualidade. O seguro vai auxiliar que seus herdeiros deem entrada no processo de inventário, necessário para tomar posse da herança.

O Seguro de Vida para as mulheres, cada vez mais protagonistas do futuro financeiro das famílias, torna-se uma ferramenta estratégica para proteger a renda frente a eventuais fatores incapacitantes, como um acidente, doenças e até mesmo em caso de falecimento. Assim, os recursos financeiros estão protegidos.

Se você tem filhos, seja crianças ou adolescentes, contratar esse serviço é uma forma de garantir que eles mantenham seu padrão de vida e continuem tendo acesso a alimentação, moradia, saúde e à continuidade dos estudos, caso algo aconteça com você.

Se você quiser saber mais sobre os benefícios do Seguro de Vida, você pode ler nossos artigos sobre quais são os tipos de seguro de vida e como funciona o seguro de vida individual.

A especialista em Seguro de Vida Anna Angotti também falou mais sobre o assunto neste vídeo:

Qual o custo de um seguro de vida para mulheres?

A apólice de um seguro de vida varia de acordo com os seguintes fatores:

Tipos de Seguro de Vida: um corretor pode ajudá-la a escolher entre o seguro temporário, que oferece cobertura por um período específico e é ideal para projetos ou planos financeiros de curta e média duração, e o seguro vitalício, com cobertura sem prazo de validade, sendo altamente recomendado para planejamento sucessório.

Sua idade: quanto mais jovem você buscar o seguro de vida, mais baixo será o custo da apólice.

Suas necessidades:  um seguro de vida para mulheres oferece cobertura para doenças graves e mais comuns no universo feminino, como o câncer de mama, além de incluir assistências que podem facilitar o dia a dia, como serviços residenciais e para pets. Sua saúde e histórico médico: suas condições de saúde atuais, seus hábitos de vida e o histórico médico familiar são levados em consideração durante a precificação.

Valor da cobertura e prazo de pagamento: quanto maior o valor segurado, mais alto será o valor do seu prêmio. A duração da sua apólice e o tempo para pagamento também interfere nesse valor.

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Como encontrar o melhor Seguro de Vida para mim?

Antes de mais nada, é essencial avaliar a realidade de cada mulher para escolher o Seguro de Vida mais adequado. Existem diversas opções de cobertura que podem ser ajustadas conforme as necessidades e o perfil de cada pessoa, garantindo proteção para diferentes momentos da vida.

Você pode pesquisar bastante sobre os tipos disponíveis e conversar com um corretor: ele pode ajudar a sanar muito mais as suas dúvidas.

Juntos, vocês certamente acharão o Seguro de Vida mais adequado para a sua realidade. Afinal, o objetivo final da contratação desse produto é que você se sinta mais segura e tranquila com os imprevistos da vida.

A Omint Seguros oferece uma ampla variedade de opções de Seguro de Vida , e você pode encontrar a mais adequada conversando com um de nossos corretores.

E aí, você já sabia que o Seguro de Vida poderia auxiliar tanto na vida da mulher independente? Compartilhe essas informações com mulheres que você ama!

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Invalidez permanente: o que você precisa saber sobre essa condição e como o seguro de vida pode ser um grande aliado

Imagine receber o diagnóstico de uma condição que mudará completamente sua vida. Seja por um acidente, seja por uma doença grave, a invalidez permanente pode impactar profundamente sua rotina, seu trabalho e sua estabilidade financeira.

Para aqueles que dependem da própria força de trabalho, essa realidade pode ser ainda mais desafiadora. Mas há uma forma de se preparar para essas eventualidades: o seguro de vida com cobertura para invalidez permanente pode garantir um suporte financeiro essencial em momentos de incerteza.

Diante da imprevisibilidade da vida, é fundamental entender o que é a invalidez permanente e como essa condição pode impactar o futuro. Além disso, conhecer as coberturas disponíveis ajuda a tomar decisões mais assertivas sobre proteção financeira.

Neste artigo, exploramos as principais informações sobre a invalidez permanente, suas diferenças em relação à invalidez total e como um seguro pode ser um grande aliado em situações difíceis.

O que é uma invalidez permanente?

Invalidez permanente é uma condição em que uma pessoa perde parcial ou totalmente sua capacidade de realizar atividades laborais ou pessoais de forma definitiva.

Essa condição é geralmente resultado de acidentes ou doenças graves, sendo avaliada por médicos especializados que atestam a impossibilidade de reversão do quadro.

No contexto dos seguros, a invalidez permanente pode ser classificada como total ou parcial, dependendo da perda avaliada.

 

Quais são os tipos de invalidez?

Os tipos de invalidez podem ser classificados de acordo com sua causa e extensão.

  1. Acidental: decorrente de eventos inesperados, como acidentes de trânsito ou quedas.
  2. Doença: resultante de enfermidades graves que causam limitações permanentes, como esclerose múltipla ou câncer em estágios avançados.
  3. Parcial: quando apenas parte da capacidade funcional é comprometida.
  4. Total: incapacidade completa e irreversível.

 

>> Leia também sobre outros tipos de seguro de vida em artigo aqui do blog.

 

Então, invalidez permanente é a mesma coisa que invalidez total?

Não. Embora os termos sejam semelhantes, há uma diferença significativa. Invalidez permanente refere-se à impossibilidade definitiva de realizar determinadas atividades, podendo ser parcial ou total. Já a invalidez total ocorre quando o indivíduo perde completamente sua capacidade de trabalhar em qualquer função ou atividade.

Por exemplo, a perda de um membro inferior pode ser classificada como invalidez permanente parcial, enquanto a perda de ambos os membros pode ser considerada uma invalidez permanente total.

 

Qual a diferença entre a invalidez parcial e total?

Para compreender ainda melhor essas duas classificações, trouxemos uma definição simples. A diferença está na extensão do impacto causado pela condição.

  • Invalidez permanente parcial: ocorre quando a pessoa perde parte da capacidade funcional de um órgão ou membro, mas ainda consegue desempenhar outras atividades. Exemplos incluem perda de um dedo ou de parte da visão.
  • Invalidez permanente total: refere-se à perda completa da capacidade funcional, como no caso de paralisias ou cegueira total.

 

Como comprovar invalidez permanente?

A comprovação da invalidez permanente exige documentação médica detalhada, incluindo laudos, exames e relatórios de especialistas que atestem a condição de forma definitiva. Além disso, seguradoras e órgãos previdenciários geralmente solicitam avaliações prévias realizadas por  peritos próprios. Em alguns casos, é necessária a avaliação de uma junta médica para confirmar o grau da invalidez.

 

Como um seguro ajuda na invalidez?

Ter um seguro com cobertura para invalidez parcial ou total pode ser essencial para garantir tranquilidade financeira em um momento de vulnerabilidade. As principais formas de assistência incluem:

  • pagamento de indenização: o segurado ou seus familiares recebem um valor previamente acordado;
  • cobertura de custos médicos: inclui despesas com tratamentos, adaptações residenciais ou equipamentos, como cadeiras de rodas;
  • dispensa de pagamento do prêmio: algumas seguradoras, como a Omint, permitem a suspensão do pagamento do seguro caso o segurado sofra invalidez permanente total;
  • coberturas adicionais para mais segurança: além da cobertura básica para invalidez permanente, é possível contratar proteções complementares, como indenização para doenças graves ou diárias por afastamento do trabalho;
  • liquidez e acesso rápido ao benefício: o seguro de vida não entra no inventário e tem pagamento ágil em caso de sinistro, garantindo que o segurado ou seus beneficiários tenham acesso ao recurso sem burocracia.

 

>> Aqui no blog você lê sobre outros motivos para contratar um seguro de vida.

 

O que não está coberto pelo seguro?

Assim como outros tipos de seguro, a cobertura de invalidez permanente também tem algumas exclusões. Geralmente, os seguros não cobrem invalidez decorrente de:

  • atos ilícitos praticados pelo segurado;
  • participação em competições ilegais ou atividades de alto risco não especificadas na apólice;
  • doenças preexistentes não declaradas no momento da contratação;
  • uso de substâncias proibidas ou abuso de álcool e drogas.

Para ter informações completas sobre condições de cobertura, é importante sempre consultar a sua apólice de seguro e as condições gerais da sua seguradora.

 

Conclusão

Adquirir um seguro de vida com proteção para invalidez é mais do que uma precaução; é uma demonstração de cuidado com seu futuro e sua família. Imprevistos podem acontecer a qualquer momento e não há como prever quando um acidente ou doença pode comprometer a capacidade de trabalho. Por isso, quanto antes uma pessoa contratar um seguro de vida, maior será sua segurança financeira caso precise acioná-lo.

A Omint oferece diversas opções de Seguro de Vida, com coberturas que garantem proteção em diferentes cenários, incluindo invalidez parcial ou total.

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Como saber se sou beneficiário de um seguro de vida?

A contratação de seguro de vida individual vem crescendo entre os brasileiros. Só no primeiro semestre de 2024, o setor registrou o aumento de 25,3% em prêmios (valor pago pelo contratante ao adquirir o seguro) arrecadados pelas seguradoras, segundo relatório da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida – FenaPrevi. Isso significa que as pessoas estão mais preocupadas em ampliar a proteção financeira. 

Embora essa cautela em reduzir impactos financeiros esteja crescendo, o assunto seguro de vida ainda é um tabu. Muitas vezes a contratação pode acontecer de forma sigilosa, sem que o(a) segurado(a) comunique alguém da família, ou até mesmo o(a) contratante pode esquecer que negociou o seguro de vida e, com isso, não mencionar o fato aos familiares ou pessoas próximas e de confiança. Existem ainda situações em que o(a) funcionário(a) pode se esquecer de que tem uma cobertura de seguro de vida contratada pela empresa, e isso pode gerar muitas dúvidas nos familiares em caso de falecimento. 

Mas como saber se o(a) falecido(a) tinha contratado um seguro de vida individual ou coletivo e se você é beneficiário dessa apólice? Ao longo deste artigo, confira as dicas para descobrir se pode contar com esse apoio financeiro em um momento delicado e como receber o valor da indenização. Boa leitura!

 

Como funciona um seguro de vida? 

O seguro de vida é uma forma de garantir ao(à) contratante a proteção e a tranquilidade financeira para si, seus familiares ou pessoas próximas, seja em caso de invalidez permanente, de diagnóstico de uma doença grave, seja até mesmo de falecimento.

As coberturas de uma apólice de seguro de vida são determinadas de acordo com o momento e as necessidades da pessoa. A partir da seleção da empresa seguradora, é definido o valor necessário para cada cobertura que pode ser paga em vida, amparando o(a) próprio(a) contratante, e o valor que será entregue para o amparo dos beneficiários, em caso de morte do(a) segurado(a). Todos esses fatores influenciam o valor mensal ou anual que será pago à seguradora por quem está negociando o seguro. 

Durante a contratação do seguro, são indicados os beneficiários, os quais também poderão ser alterados ao longo da vigência da apólice. É importante destacar que os beneficiários podem ser determinados sem qualquer restrição, ou seja, o(a) segurado(a) pode selecionar qualquer pessoa cônjuge, filho, irmão, familiar ou até mesmo amigos , instituições de caridade ou organizações.  

Vale destacar que poderá ser solicitada uma declaração de interesse segurável para justificar o motivo pelo qual o(a) contratante deixará recursos financeiros a pessoas que não estão diretamente ligadas a ele(a). O(A) segurado(a) pode, inclusive, não indicar beneficiários. Caso opte por esse caminho, o pagamento da cobertura do seguro de vida será feito conforme a legislação vigente. 

Como verificar se a pessoa tinha um seguro de vida? 

Em um momento tão difícil e de fragilidade, como o da perda de um ente querido, ter amparo e segurança financeira faz a diferença. Existem opções de seguro de vida que cobrem inclusive as despesas com o funeral. Por isso, é fundamental verificar se o(a) falecido(a) havia contratado uma apólice de seguro de vida. Veja o que fazer. 

  • Pertences do(a) falecido(a): confira pastas e gavetas, e procure por indícios da contratação do seguro como comprovantes ou cópia do contrato. 
  • Empregadores: entre em contato com a equipe de RH da empresa no qual ele(a) trabalhava, já que poderia ter um seguro de vida contratado pela própria empresa. 
  • Contracheque: nele pode estar o desconto da mensalidade feito diretamente na folha de pagamento. 
  • Bancos: confira extratos bancários. Também entre em contato com gerentes de instituições bancárias nas quais o(a) falecido(a) tinha contas abertas e pergunte sobre a possibilidade de cobranças em débito automático ou mensalidades referentes ao tema. 
  • Profissionais de assistência jurídica: contadores e outros profissionais que prestavam assistência ao(à) falecido(a) podem ter sido avisados ou participado da contratação do plano de seguro. 
  • Realize uma busca na CNseg (Confederação Nacional das Seguradoras): a instituição consegue rastrear as informações junto às seguradoras parceiras, porém exige documentos via e-mail para fazer a consulta.

Você pode estar se perguntando: é possível realizar a busca apenas pelo número do CPF, via algum site ou empresa? Sim, é possível, mas as seguradoras vão precisar de outros documentos, como atestado de óbito, para fazer a confirmação. No mais, não há um sistema unificado que consiga fazer a consulta a partir do CPF do(a) falecido(a) de forma simplificada. 

Consigo saber se eu sou um beneficiário da apólice? 

Os beneficiários do seguro de vida não necessariamente são os herdeiros. Eles podem ser escolhidos pelo(a) segurado(a) no momento da contratação do seguro de vida. Caso não tenha sido definido um beneficiário, ou ainda se, por algum motivo, não prevalecer a indicação que foi feita, o processo segue o artigo 792 do Código Civil, que prevê metade do pagamento para o cônjuge não separado judicialmente e a outra metade para os herdeiros do(a) segurado(a), conforme ordem de vocação hereditária. 

Você pode realizar a busca pelo site da Superintendência de Seguros Privados – Susep, organização governamental que fiscaliza o mercado nacional de seguros. Basta acessar o site e clicar na aba “sistema de consulta de seguros”. A partir daí, você será direcionado a uma nova página, que irá solicitar seu login na conta gov.br, seu CPF e sua senha. Feito isso, você poderá conferir os seguros dos quais é beneficiário. O sistema é de uso individual e irá apontar seus dados, mas não revela se a pessoa que faleceu tinha um seguro. 

Informações em mãos, e agora? Como faço para receber o valor do seguro de vida? 

Após encontrar informações sobre a seguradora do(a) falecido(a), é hora de dar entrada no sinistro. Contate a seguradora e informe sobre o falecimento. Para iniciar o processo de recebimento da indenização, tenha em mãos documentos como: 

  1. certidão de óbito; 
  2. CPF e nome completo do titular; 
  3. documentos de identificação do requerente. 

Importante lembrar que fatores como não pagamento dos prêmios pelo consumidor, fornecimento de informações falsas por parte do(a) segurado(a), descumprimento de questões contratuais e términos de contrato podem interferir na aprovação da solicitação, fazendo com que ela seja negada. 

Por isso, agilize o processo e forneça as documentações o mais rápido possível, levando em conta os fatores mencionados acima. Finalizada a análise dos documentos e com a aprovação da seguradora, iniciam-se os trâmites de pagamento do seguro. 

Quer garantir a proteção financeira para você e sua família? 

Para ter mais tranquilidade em momentos e situações imprevistas, explore as opções de seguro de vida que a Omint Seguros oferece a você. Entre em contato conosco e encontre a opção que mais combina com o seu bolso e com o seu momento de vida! E não se esqueça de falar abertamente com a sua família sobre o assunto para evitar estresse e inseguranças em meio a momentos de fragilidade.