Práticas corporais alternativas: entenda como exercitar corpo e mente.

Você tem o hábito de se exercitar regularmente? É provável que você e muitas pessoas respondam não para essa pertenta. Já que a rotina pode fazer com que, às vezes, fique bem difícil praticar algum tipo de atividade física. Para que o hábito seja criado, é necessário escolher uma atividade da qual gostamos, para que seja mais fácil manter a constância.

Quando não damos atenção para a prática de atividades físicas, sentimos os efeitos negativos e os quatro pilares da saúde podem ficar desequilibrados. Uma alternativa pode ser a prática corporal alternativa, que trabalha a saúde física e mental, melhorando a qualidade de vida.

Para saber mais, continue lendo! Nesse texto vamos falar sobre:

Vamos lá?

O que são práticas corporais alternativas

Existem diversas maneiras para trabalhar o corpo. Naturalmente, nós temos mais contato com os métodos mais tradicionais, como musculação, corrida, danças e lutas, por exemplo. Mas existem, também, as práticas corporais alternativas, que estimulam o corpo a partir de outra perspectiva.

A diferença das práticas alternativas para as tradicionais é a união entre corpo e mente, estimulando essas duas áreas. A maneira como isso acontece é pelo foco na respiração. Os exercícios estimulam a inspiração e expiração mais lenta e consciente, trabalhando a mente e ajudando a aliviar o estresse.

Essa junção corpo e mente oferece às práticas corporais um caráter holístico muito forte. Isso porque, diferente da medicina ocidental tradicional, baseada em dividir o conhecimento em especializações, esses métodos terapêuticos surgiram no oriente, onde costumava-se trabalhar e interpretar o organismo como um todo.

O surgimento dessas práticas, aliás, é um ponto muito interessante. No geral, surgiram na China, Japão ou Índia e algumas delas têm mais de 5.000 anos. Outras são mais recentes ou foram reformuladas, como é o caso do pilates ou a eletroacupuntura.

A abordagem integral e a preocupação muito particular com a respiração, consciência e mente, trouxeram muitas novidades para a perspectiva ocidental sobre saúde. Para ter uma ideia, muitas dessas práticas estão sendo testadas e modificadas para atuarem como tratamentos alternativos para a depressão.

Agora que já sabemos o que são, vamos entender as principais práticas corporais alternativas.

 

Quais as principais terapias alternativas

Como foram criadas há milênios, existem muitas opções, que podem ser aplicadas em conjunto para fins diferentes.

Apesar de todas terem um que de meditação, vale mencionar que a meditação por si só já se configura como uma prática alternativa. Além de ser muito estimulante, existem métodos diferentes para fazê-la.

Seguindo nessa linha, temos o yoga e o tai-chi-chuan, que oferecem a mesma atenção para as emoções e os pensamentos internos, mas adicionando mais movimentos e posturas.

Muito confundido com o yoga, há também o pilates, uma atividade voltada para o fortalecimento e controle de diferentes grupos musculares.

Com raízes ainda mais fortes na terapia e no lado espiritual, há ainda outras possibilidades: o reiki, técnica baseada na transferência de energia; a acupuntura, que consiste na inserção de agulhas em pontos específicos da pele; e a massagem shiatsu, que significa literalmente “pressão com os dedos”.

O ponto principal que une todas essas práticas corporais tão diferentes é, novamente, ter um foco no corpo ao mesmo tempo em que há um cuidado com a mente. Para a sociedade atual, que carece de tempo, é muito precioso poder cuidar de ambos ao mesmo tempo.

 

Conhecendo a meditação

Dentre as práticas milenares, a meditação é uma das mais antigas e difundidas atualmente. Uma grande vantagem é a sua versatilidade: você pode meditar em casa ou em lugares específicos, sozinho ou acompanhado, com alguém guiando ou não.

Meditar é, basicamente, se voltar para si mesmo e focar no aqui e agora. É justamente a subjetividade dessa prática que permite a existência de tantas possibilidades de onde ou como meditar.

Além disso, a meditação tem diversos benefícios comprovados:

• aumento na capacidade de concentração;
• diminuição do cortisol (hormônio do estresse);
• fortalecimento do sistema imunológico;
• melhora na memória e inteligência;

Com tantos benefícios, não é surpresa saber que essa prática corporal tem sido muito estudada como tratamento alternativo para depressão e outros transtornos mentais. E, para quem tem uma rotina estressante, a meditação é um dos caminhos para o bem-estar.

Justamente por ser um exercício tão livre, existem vários tipos de meditação. A lógica não é sobre qual é melhor ou pior, mas qual combina mais com seus objetivos atuais. É interessante conhecer os diferentes modelos para escolher o mais adequado para você.

 

Diferenças e benefícios de pilates e yoga

É comum que muitas pessoas se confundam quando o assunto é pilates e yoga, pois ambas são alternativas para a dor. Até mesmo para quem entende a diferença, pode ser difícil escolher uma das duas.

O pilates, diferentemente da maioria das outras práticas corporais alternativas, surgiu durante a Segunda Guerra Mundial. O médico Joseph Pilates desenvolveu o método que recebeu o seu nome com o objetivo de auxiliar na recuperação de soldados feridos.

Essa prática, muito voltada para o fortalecimento dos músculos, trabalha também com a respiração. Assim, o pilates é muito procurado como tratamento para dores físicas e questões posturais.

Alguns dos benefícios são:

• flexibilidade;
• postura;
• fortalecimento de grupos musculares;
• alívio de dores;
• alívio da ansiedade e do estresse;
• condicionamento físico.

O yoga, por outro lado, é uma disciplina espiritual que surgiu na Índia há 5.000 anos. A prática estimula tanto o corpo, por meio de posturas e movimentos, quanto a mente, por meio da respiração e atenção ao fluxo de pensamentos.

Assim, o yoga é baseado em pilares emocionais, mentais e espirituais. Essa prática oferece várias filosofias, um estilo de vida junto e o aprimoramento físico.

Seus principais benefícios são:

• melhoria na qualidade de vida;
• melhoria do equilíbrio;
• aprimoramento da postura;
• controle emocional;
• autoconhecimento.

Conheça os benefícios do Pilates com Dr. Nemi Sebah Junior:

Entendendo a relação entre acupuntura, reiki e shiatsu

Essas três técnicas são bem diferentes, mas é muito comum serem aplicadas em conjunto para melhorar ainda mais o processo terapêutico. Cada uma à sua maneira, elas podem trazer diversos benefícios para a saúde mental, física e bem-estar no geral.

A acupuntura, técnica criada na China há aproximadamente cinco milênios, baseia-se no conceito de que o corpo humano é constituído de fluxos de energia que devem fluir corretamente. Quando são desregulados, podem causar mal-estar.

A maneira de regular a energia vital que corre pelo corpo é com a aplicação de agulhas finas em diferentes lugares do organismo. Essas agulhas criam pressão e, por isso, auxiliam a diminuir o cansaço, as dores no corpo e, é claro, o estresse.

A técnica é tão rica que são vários os tipos de acupuntura. A auriculoterapia consiste na aplicação de agulhas ou sementes de mostarda na orelha dos pacientes. Há também eletroacupuntura, que funciona a partir da aplicação de impulsos elétricos em diferentes partes do corpo.

O reiki, por sua vez, nasceu no Japão e não é uma técnica milenar: diferentemente do que muitas pessoas pensam, surgiu no século passado!

Essa terapia oriental acontece por meio da imposição das mãos do terapeuta sobre o paciente, transmitindo energia e equilibrando o corpo. Parte do processo sugere que o paciente se concentre em alguns princípios específicos, como gratidão e amabilidade, por exemplo.

Essa técnica, assim como a acupuntura, promove o aumento no bem-estar e é muito procurada para a diminuição de dores, insônia, ansiedade e até hipertensão.

Por fim, o shiatsu é uma massagem chinesa que também busca regular o fluxo de energia no organismo humano. A pressão em pontos específicos do corpo com os óleos essenciais promove o relaxamento muscular e mental.

A técnica é muito similar à acupuntura, mas realizada de outra maneira. Mesmo assim, os benefícios são os mesmos: alívio de dores, aumento no bem-estar, melhora na postura e no equilíbrio, entre outros.
Essas três técnicas, por terem princípios e benefícios similares, podem ser realizadas em conjunto, potencializando os resultados.

 

Quais as principais terapias alternativas

Como foi possível perceber, algumas das técnicas têm funcionamento diferente do raciocínio médico-científico ocidental ao qual estamos acostumados. Pode ser que você tenha ido até um profissional de saúde tradicional e não ter recebido instruções sobre o fluxo de energia do seu corpo.

A medicina está sempre se remodelando, oferecendo novas perspectivas e abandonando antigas. A medicina oriental seguiu um caminho muito diferente da nossa. Com o reaparecimento dessas técnicas aqui no Ocidente, a medicina tradicional tem tentado compreender e adotar alguns dos conceitos orientais.

Esse é um processo relativamente recente e o progresso científico não acontece da noite para o dia. Por isso, é importante destacar que um método terapêutico não anula o outro.

Não é só porque a acupuntura tem benefícios para quem tem hipertensão que o paciente deve abandonar as recomendações do seu médico. Na mesma linha, não é só porque o tratamento tradicional está trazendo resultados que uma pessoa não deva experimentar o shiatsu, por exemplo.

A integração conjunta dessas diferentes abordagens pode ser muito valiosa, desde que a medicina tradicional não seja abandonada.

O foco é sempre viver bem, não somente curar doenças. Para isso, sinta-se livre para contar com práticas corporais alternativas e tradicionais, sempre conversando com profissionais especializados para auxiliarem sua caminhada.

Até a próxima!

Principais doenças respiratórias no inverno: o que você precisa saber sobre elas

A chegada das estações mais frias do ano, principalmente o inverno, causa o aumento no número de casos de infecções e inflamações do sistema respiratório e até mesmo de obstrução das vias aéreas. Isso acontece sobretudo porque a baixa umidade do ar, somada às alterações bruscas de temperatura, leva à alta concentração de poluentes na atmosfera, reduzindo o mecanismo de defesa do organismo.

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que as doenças respiratórias e alergias atingem, respectivamente, cerca de 25% e 30% da população mundial. Neste artigo, vamos explorar o que são essas doenças, quais as mais comuns, suas causas, sintomas e como evitá-las. Confira!

Doenças respiratórias: o que são?

As patologias respiratórias, como o próprio nome indica, afetam o aparelho respiratório. Isso inclui vias nasais, laringe, faringe, traqueia, brônquios, diafragma, alvéolos e pulmão. São causadas por fatores genéticos ou externos, conforme iremos mostrar ao longo do texto.

O quadro da doença pode ser agudo ou crônico, dependendo do tempo de duração e de tratamento.

Agudo: surge rapidamente e dura menos de três meses. O período de tratamento também é curto.

Crônico: tem início gradual e se prolonga por mais de três meses, podendo acompanhar o paciente pelo resto da vida. Necessita de tratamento por longos períodos.

É importante se atentar aos sintomas e receber os cuidados médicos corretos para evitar que esse quadro se agrave.

Neste vídeo com o pneumologista Dr. Ricardo Teixeira, saiba mais sobre um sintoma comum das doenças respiratórios, a tosse:

Quais as doenças respiratórias mais comuns no Brasil?

Muitas vezes esses distúrbios apresentam sintomas semelhantes, o que acaba gerando confusão. Por isso, elencamos aqui os principais.


Doenças respiratórias crônicas

Asma: afeta os pequenos canais de ar dos pulmões, chamados bronquíolos. Quando inflamados, eles geram inchaço na região e dificultam a passagem de ar. Os principais sintomas das crises asmáticas são chiados no peito, dificuldade para respirar, fadiga, falta de ar e tosse sem catarro.

Pode ser causada por fatores hereditários ou ambientais. Para que a doença se manifeste no indivíduo, é necessário que haja pré-disposição genética e exposição a fatores como poluição e fumaça de cigarro.

 

>> Descubra aqui as principais informações que você precisa sobre a asma.

 

Doenças Pulmonares Obstrutivas Crônicas (DPOC): conjunto de doenças pulmonares como enfisema (inflamação que enfraquece os sacos alveolares) e bronquite crônica (inflamação dos brônquios) que bloqueia a passagem de ar para os pulmões. É uma das condições pulmonares mais sérias, por isso merece bastante atenção. Seus principais sintomas são tosse com catarro persistente há mais de três meses e falta de ar. As DPOC estão relacionadas ao tabagismo e à exposição prolongada a produtos químicos.

Rinite crônica: afeta a mucosa do nariz e pode ser alérgica ou não. A inflamação é desencadeada ou agravada diante do contato com alérgenos, como ácaros, partículas de poeira doméstica, fungos, pelos de animais e pólen. Perfume, fumaça de cigarro, clima seco e estresse emocional são outros fatores que podem desencadear a rinite. Coceira no nariz, coriza, espirros, nariz entupido e tosse seca estão entre os principais sintomas.

Sinusite crônica: é a inflamação dos seios da face, cavidades ósseas localizadas na região ao redor do nariz, maçãs do rosto e olhos, provocando inchaço e impedindo a drenagem do muco. Causada por processos infecciosos ou alérgicos, pode levar à obstrução das vias respiratórias por secreções esverdeadas ou amareladas, o que dificulta a respiração. Os sintomas da sinusite crônica persistem por mais de três meses e envolvem dores na cabeça e na face, nariz entupido, dor de garganta, tosse e secreção nasal.

Tuberculose: causada pela bactéria bacilo de Koch, é altamente contagiosa e afeta o pulmão. Dependendo da gravidade, pode chegar aos rins, aos ossos e até mesmo ao coração. Os principais sintomas da doença são tosse há mais de três semanas, tosse com sangue, febre, suor noturno, dor para respirar, falta de ar e perda de peso. Há casos em que a pessoa está infectada, mas não apresenta sintomas.


Doenças respiratórias agudas

Bronquite aguda: assim como a bronquite crônica, acontece com a inflamação dos brônquios. Causada por vírus, tem menor duração e seus sintomas se confundem com os de gripe e resfriado, como coriza, febre e tosse.

Covid-19: causada pelo vírus SARS-CoV-2, pode levar à manifestação de sintomas até 14 dias após a infecção. Após as vacinas, os sintomas de Covid se apresentam como cansaço, coriza, diarreia, dor de garganta, dor de cabeça, dores musculares, dor abdominal, espirros, falta de ar e febre. Pode haver perda de paladar e olfato.

 

>> Aqui você tem mais informações sobre o coronavírus.

 

Gripe: bastante conhecida, é uma doença causada pelo vírus influenza e tem início rápido. Coriza, dor de cabeça, dor de garganta, dores nas articulações e músculos, febre e mal-estar geral são os sintomas mais comuns e tendem a desaparecer entre 7 e 10 dias.

Faringite: é uma inflamação da faringe, região do fundo da garganta responsável por conectar o nariz e a boca à laringe e ao esôfago, e pode ser causada por bactéria ou vírus. Seus principais sintomas são: febre, dificuldade para engolir e dor de garganta.

Laringite: inflamação da laringe, órgão que conecta a faringe à traqueia. Pode ser provocada por uma infecção viral das vias aéreas superiores, excesso de esforço vocal ou inalação de alérgenos. Causa rouquidão na voz e pode levar a tosse e dor de garganta.

Pneumonia: infecção que atinge os alvéolos pulmonares e pode afetar um ou os dois pulmões. É causada por vírus, bactérias, fungos ou reações alérgicas. Os sintomas variam de pessoa para pessoa, mas pode-se observar febre alta, calafrios, dor torácica, falta de ar, tosse com catarro e mal-estar.

Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA): é resultado do acúmulo de líquido nos alvéolos pulmonares, o que compromete a oxigenação sanguínea. Acomete principalmente pacientes com doenças pulmonares muito avançadas e hospitalizados. Pode surgir também em vítimas de acidentes graves como afogamento ou em pessoas que tenham sofrido ferimentos na região do tórax ou inalação de gases tóxicos. Causa falta de ar intensa e pode impossibilitar a respiração sem a ajuda de equipamentos hospitalares.

Vale lembrar que doenças respiratórias agudas podem evoluir para quadros crônicos se não receberem o tratamento adequado.

Confira em vídeo sobre detalhes do contato com o vírus da gripe:

Por que há maior incidência dessas patologias no inverno?

Durante o outono e o inverno, ocorre a inversão térmica, ou seja, uma camada de ar frio mais pesada desce à superfície, aumentando a retenção de poluentes. O ar frio também é um fator irritante para as vias aéreas, o que leva a sintomas alérgicos como coriza e falta de ar. Esse cenário, junto às oscilações bruscas de temperatura, favorece a maior circulação de vírus e bactérias, influenciando a proliferação de doenças respiratórias agudas e crônicas.

 

Como prevenir essas doenças?

Ao longo do texto vimos que determinados fatores podem contribuir para o desencadeamento de problemas no sistema respiratório. Mesmo os quadros crônicos permitem que o paciente leve uma vida normal, desde que se tome os devidos cuidados. Algumas atitudes simples, elencadas abaixo, podem ajudar você a se proteger e se prevenir.


Lave bem as mãos:
a higienização correta e constante das mãos é essencial para eliminar contaminantes e agentes alérgicos que poderiam entrar em contato com boca, olhos e nariz, facilitando a transmissão de doenças.

Hidrate-se: a ingestão de bastante água ajuda a manter a hidratação do organismo e é uma forma de prevenção contra gripes, resfriados e alergias.

Evite inspirar pela boca: o nariz funciona como um grande filtro de impurezas e é responsável por aquecer o oxigênio, assim evita a ação de substâncias nocivas à saúde.

Alimente-se bem: a queda na imunidade facilita o contágio por doenças respiratórias. Para aumentar a imunidade, uma boa alimentação é sua melhor aliada. Invista em frutas, vegetais, sementes e frutos secos. Alho e gengibre também são interessantes de serem incorporados na dieta.

Mantenha os ambientes arejados: janelas abertas ajudam na circulação e na renovação do ar, reduzindo a presença de vírus e bactérias que ficariam concentrados em ambientes pouco ventilados. Não se esqueça também de que a limpeza constante da casa é essencial para evitar o acúmulo de poeira e eliminar ácaros, que são causadores de várias doenças respiratórias alérgicas;

Atente-se à umidade do ar: ar com pouca umidade resseca as mucosas, facilitando a entrada e a proliferação de micro-organismos. Por isso, utilize baldes de água, umidificadores ou vaporizadores para manter as vias aéreas hidratadas.

Insira a lavagem nasal na sua rotina: feita com soro fisiológico, a lavagem garante que ele esteja sempre limpo, eliminando bactérias ou outros agentes invasores;

Atualize sua carteira de vacinação: as vacinas atuam na prevenção e amenização de infecções respiratórias como gripe, Covid-19 e pneumonia.

Agora que você já sabe mais sobre as doenças respiratórias, é importante relembrar a importância de procurar um médico logo que os sintomas se manifestarem. Assim o especialista irá investigar o caso, realizar exames físicos, laboratoriais e imagéticos para realizar o diagnóstico e recomendar o melhor tratamento.

 

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Queda de cabelo: conheça as principais causas e tratamentos

Perder os fios de cabelo é um processo natural do nosso corpo, mas pode se tornar um problema se isso acontecer em excesso, causando até mesmo baixa autoestima. Você já passou por esse problema? Vamos conferir um pouco sobre o que é , quais as principais causas e quando você deve buscar ajuda. Acompanhe o texto até o final e tire suas dúvidas!

Por que o nosso cabelo cai?

Sinal de cabelo caindo pode ser um alerta, mas nem sempre pode estar ligado a algum tipo de problema. Todos os dias há uma queda normal de mais ou menos 60 a 100 fios, e isso é completamente normal.

Aquele cabelo que sai na sua escova ou durante o banho não deve ser uma preocupação se não estiver em grande volume. É um processo fisiológico, pois no couro cabeludo há fios novos, em crescimento e os que vão acabar eventualmente caindo, como forma de renovação e substituição – como outras células da nossa pele, por exemplo.

A queda capilar ainda pode ser chamada por alopecia, que é exatamente a condição da perda de fios de cabelos (ou até mesmo pelos), que pode ser classificada em alguns tipos. Vamos conferir mais abaixo neste texto.

 

Quais são os motivos da queda de cabelo?

Avaliar a queda capilar pode ser mais difícil do que parece. Existem diversas causas para que ela se acentue, como:

– estresse;
– problemas genéticos;
– realização de cirurgias;
– desequilíbrios hormonais;
– envelhecimento;
– falta de vitaminas e minerais.

Além disso, pessoas que fazem tratamentos de saúde como quimioterapia ou utilizam muitos produtos químicos no cabelo, também podem apresentar queda mais severa.

Para que a gente consiga visualizar melhor cada situação, vamos checar as principais causas mais a fundo.

 

1. Estresse

O estresse em excesso pode ser hoje um dos fatores mais comuns para a queda acentuada de cabelo. O excesso de tarefas com as quais as pessoas precisam lidar ao mesmo tempo pode levar a uma jornada dupla ou tripla de trabalho, e isso acaba levando a um quadro de exaustão que aumenta os níveis de cortisol no sangue, afetando a absorção de nutrientes e, logo, o ciclo capilar.

Ainda dentro desse espectro, podemos citar que doenças muito graves, cirurgias, como cirurgia plástica ou parto, mudanças hormonais drásticas e outros eventos de muito impacto também podem elevar o nível de estresse, causando a queda em maior volume.

Nesses casos, é possível observar a mudança na queda dois ou três meses após o evento. Por isso, é importante ficar atento.

 

2. Fatores hereditários

A queda capilar também pode ser genética. Os genes causadores da queda são os mesmos em homens e mulheres, apesar de se manifestarem de formas diferentes. No homem, a queda pode ser mais visível, acontecer antes dos 35 anos e ainda de forma muito mais acelerada do que nas mulheres.

Alguns dados mostram que, se apenas um dos pais possui o problema, a chance do filho desenvolvê-lo é de 50%. Caso os dois sofram, esse número pode subir para 75%. Também é preciso levar em consideração a carga genética dos avós, que também podem influenciar.

Apesar de as chances serem altas, o fator genético não é a certeza de que a calvície acontecerá. Afinal, outros fatores podem influenciar, como hormônios e envelhecimento.

 

3. Utilização de alguns tipos de medicamentos

A queda capilar também pode estar interligada com a utilização de algumas classes de medicamento, como:

– anticoncepcionais;
– antidepressivos;
– ansiolíticos;
– estabilizadores de humor;
– remédios quimioterápicos.

A utilização dessas medicações pode influenciar no ciclo capilar, fazendo com que a queda fique mais acentuada também. Caso você tome algum tipo das medicações citadas, é interessante consultar o seu médico para saber os níveis de risco de cada uma delas, uma vez que podem agir de formas diferentes em cada pessoa, acentuando bastante a queda ou somente um pouco.

 

Alopecias podem ter causas diferentes

Apesar de o nome alopecia ser a descrição da condição da perda de cabelos, ou até mesmo pelos, ela possui classificações diferentes e pode acontecer por motivos diferentes também. Vamos ver!

Alopecia androgenética: é a calvície já citada anteriormente, que pode acometer homens e mulheres. Nas mulheres afeta mais a região central da cabeça, enquanto nos homens esse padrão acontece mais nas entradas e no topo.

Alopecia areata: nesse caso, é considerada uma doença autoimune, pois as próprias células de defesa atacam as células dos folículos capilares, causando falhas em formatos arredondados na cabeça.

Ainda existem outros tipos de alopecia, mas podem ser mais raras.

 

Quais os tratamentos para queda de cabelo?

Até agora, você conferiu as principais causas de queda de cabelo e alguns nomes para classificar os tipos de alopecia. Para começarmos a falar de tratamentos, a primeira coisa a ser feita é descobrir o tipo de alopecia que você possui e quais são as possíveis causas.

É essencial que você busque por um dermatologista ou tricologista, médico especializado para tratar a saúde do cabelo, para que ele indique qual a melhor opção de tratamento para você.

Vale ressaltar que mesmo para alopecias em que não há cura e são permanentes, existem tratamentos que auxiliam a minimizar a situação. Em alguns casos, podem ser usadas medicações e suplementos. Em casos mais graves, ainda é possível recorrer a implantes.

Buscar o tratamento o mais cedo possível também pode auxiliar na eficácia do mesmo.

 

É possível prevenir a queda de cabelo?

Quando há o fator genético, não há nada que se possa fazer em relação a isso. Em contrapartida, sabemos que nem somente o fator genético pode desencadear a calvície, pois outros hábitos também podem acabar influenciando na condição.

Além de contar com tratamentos que conseguem amenizar a condição, também é recomendado, por exemplo, evitar tratamentos capilares muito agressivos, para que não haja nenhum dano aos folículos capilares.

E não deixe faltar vitaminas e minerais em sua alimentação. Coma de forma balanceada e pratique exercícios físicos – uma recomendação que vale para você manter a sua saúde em geral.

 

Como eu sei que minha queda de cabelo é patológica?

O primeiro passo é sempre procurar um profissional capacitado para entender o seu problema. Mas, para que você chegue até isso, é necessário observar o comportamento da queda.

Porém, avaliar se a queda é excessiva ou não por algum dos fatores citados pode ser difícil pelo volume de cabelo, que pode variar muito. Por exemplo, é normal a queda entre 60 a 100 fios por dia, porém, em termos de volume, isso pode variar muito de quem tem um fio mais comprido para quem tem um fio mais curto. O ideal é observar se seu couro cabelo tem ficado com mais falhas ou se a queda está anormal, okay?

Para confirmar se há mesmo o diagnóstico de alopecia, procure sempre um profissional.

E aí, conseguiu entender um pouquinho melhor sobre como funciona essa condição? A Omint possui dermatologistas e tricologistas que podem auxiliar nesse problema caso você identifique que algo não está certo com a sua queda de cabelo.

Sendo temporária ou não, o tratamento é importante para que você melhore a sua qualidade de vida e mantenha a autoestima em dia. Cuide-se!